A falta
de sono prejudica à saúde
No dia 14 de março de 2014
comemorasse o Dia Mundial do Sono. E sabemos que excesso de trabalho, estresse,
insônia,
acúmulo de tarefas e distúrbios
do sono são alguns dos vilões mais comuns de uma boa noite de descanso. Um
estudo realizado em janeiro de 2013 pelo Instituto de Pesquisa e Orientação da
Mente (IPOM) afirma que 69% dos brasileiros avaliam seu próprio sono como
ruim e insatisfatório, com problemas que vão desde a dificuldade para pegar no
sono até acordar diversas vezes durante a noite. Embora as poucas horas de sono
já façam parte da rotina dos brasileiros, dormir menos do que o recomendado (de
seis a oito horas) pode afetar a nossa saúde como um todo - funções que muitas
vezes nem imaginamos estar relacionadas ao sono. Quer descobrir como a falta de
sono afeta o seu corpo? Confira os que os especialistas dizem sobre o assunto
neste Dia Mundial do Sono, celebrado neste sábado, dia 16 de março:
Impede a conservação da memória
"O sono é uma etapa crucial para o cérebro
transformar a memória de curto prazo relevante em memória de longo
prazo", afirma o neurologista André Felício, da Academia Brasileira de
Neurologia. O especialista explica que, durante a noite, o cérebro faz uma
varredura entre as informações acumuladas, guardando aquilo que considera
primordial, descartando o supérfluo e fixando lições que aprendemos ao longo do
dia. "Por esse motivo, quem dorme mal costuma sofrer para se lembrar de
eventos simples, como episódios do dia anterior ou nomes de pessoas
próximas",
Afeta o emagrecimento
Durante o sono nosso organismo produz a leptina, um hormônio capaz de controlar a sensação de saciedade ao longo do dia. Por isso, pessoas que
dorme pouco produzem menores quantidades desse hormônio. Além disso, quem tem o
sono restrito produz mais quantidade do hormônio grelina, que provoca fome e reduz o gasto de
energia. "A conseqüência é a ingestão exagerada de calorias durante o dia,
pois o corpo não se sente satisfeito"
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