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quarta-feira, 22 de junho de 2016

Esgrima na história das olimpíadas


 

Esgrima nas olimpíadas.

A Federação Internacional de Esgrima só foi criada em 1913. O primeiro Campeonato Mundial da modalidade aconteceu em 1921, em Paris. Mas a história da esgrima nos Jogos Olímpicos começou antes. Já em Atenas-1896 houve provas do esporte. Desde então, a esgrima nunca deixou de estar presente em uma edição das Olimpíadas.

Curiosidades

Canhoto por influência
Um dos maiores esgrimistas da história das Olimpíadas, o italiano Edoardo Mangiarotti conquistou seis medalhas de ouro, cinco de prata e duas de bronze entre os Jogos de Berlim-1936 e Roma-1960. Ele só fica atrás do húngaro Aladar Gerevich, outra lenda da modalidade, que conquistou sete ouros.

Edoardo conquistou as medalhas utilizando a mão esquerda. Virou canhoto por influência do pai e mestre de esgrima, Giuseppe Mangiarotti. Seguindo uma tradição familiar, Giuseppe ensinava a arte do esporte para cada um de seus filhos quando a criança completava oito anos. No caso do caçula Edoardo, o pai fez um esforço extra: ensinou o menino a empunhar a espada com a mão esquerda para surpreender os adversários nos duelos. O resultado foi quase imediato. Aos 11 anos, Edoardo já era campeão italiano júnior. A ousadia de Giuseppe foi coroada com as 13 medalhas olímpicas conquistadas por Edoardo.

Do ouro à política
O francês Jean François Lamour sofreu com a gozação dos colegas. Ele era o único esgrimista do time francês de 1980 que ainda não tinha subido ao pódio olímpico. Quatro anos mais tarde, ele chegou lá e foi campeão no sabre individual nos Jogos de Los Angeles-1984. Mas o boicote comunista àquela edição fez com que o título de Jean François fosse desdenhado na própria França, recebendo o apelido de “medalha de chocolate”.

Em Seul-1988, lá estava Jean François novamente. Desta vez a competição reuniu a elite mundial da esgrima. O francês chegou aos Jogos credenciado como campeão do mundo em 1987 e confirmou o favoritismo, apagando de vez as brincadeiras em relação a seu talento. Depois de se aposentar da esgrima, Jean François Lamour resolveu atacar em outra área: a política. Nela, também teve sucesso, já que ocupou recentemente o cargo de ministro da Juventude e dos Esportes da França.
    
Esgrima

- Vassiliki Vougiouka (Grécia)

- Ruben Limardo (Venezuela)
- Arianna Errigo (Itália)
- Renzo Agresta (Brasil) – sabre
- Nathalie Moellhausen (Brasil) - espada

O paulistano Renzo Pasquale Zeglio Agresta possui 21 títulos em torneios nacionais, sete campeonatos brasileiros na categoria adulto e foi seis vezes vencedor do Prêmio Brasil Olímpico (dados de março de 2014).
Apesar de não conquistar medalhas, ele representou o Brasil nas Olimpíadas de Atenas (2004), Pequim (2008) e Londres (2012). Em Jogos Pan-Americanos, obteve um bronze no individual no Rio de Janeiro (2007) e bronze por equipe em Guadalajara (2011).
Também defendeu o Brasil em competições Sul-Americanas no Rio de Janeiro, Buenos Aires e Medelín. O atleta obteve o melhor resultado em um Campeonato Mundial Adulto em Paris, no ano de 2010 com a 25ª posição. No Juvenil, ficou com o 14º lugar em Linz, 2005.

Primeiro lugar no ranking mundial
O atleta Alexey Yakimenko, da Rússia, é o melhor esgrimista do mundo na modalidade sabre. De acordo com dados da federação internacional do esporte, ele ocupa o primeiro lugar no ranking do planeta, com 208 pontos até julho de 2012.

Esgrima
A esgrima é um esporte olímpico desde a primeira edição dos jogos da era moderna, em 1896. Praticado por homens e mulheres, mas separados por sexo, as competições acontecem de forma individual ou por equipes, com ataques e defesas. As armas usadas, que diferenciam as modalidades, são o florete, o sabre e a espada.




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