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quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Fundamentos táticos do Basquetebol



Fundamentos táticos

POSIÇÕES DE ATAQUE

  • Armador:
–      Geralmente são os mais baixos e mais rápidos da equipe
–      Atuam longe da cesta
–      Devem possuir um bom passe e drible
–      O arremesso mais utilizado é o jump de longa distância
–      Deve possuir uma boa visão de jogo
–      Capacidade de decisão
  • Pivô:                                                                           
–      Jogam próximos à cesta
–      Fisicamente alto e forte
–      Grande capacidade de giros e fintas
–      Arremessos de curta distância: jump e gancho
–      Bom posicionamento para o rebote ofensivo
  • Ala ou lateral:
–      Estatura média e não muito lento
–      Bom arremessador de média distância
–      Boa capacidade de rebote
SISTEMAS DE DEFESA
Defesa individual
  • Principal característica: situação um contra um. Cada defensor marca um atacante determinado.
  • Princípios:
  • Ficar entre o atacante e a cesta
  • Se o atacante estiver com a bola, manter-se   próximo
  • Não tentar tomar a bola a qualquer custo, cometendo faltas desnecessárias
  • Tentar levar o atacante para seu lado de menor habilidade, laterais ou cantos da quadra.
Vantagens da defesa individual
  • Define responsabilidade
  • Exige a correta execução dos fundamentos individuais de defesa
  • Desenvolve a atenção e velocidade de movimento
  • Propicia o equilíbrio físico e técnico entre defensores e atacantes
  • É adaptável a qualquer tipo de sistema de ataque
  • Dificulta os passes e arremessos de média e longa distância
Desvantagens da defesa individual
  • Facilita penetração à cesta
  • Facilita o corta-luz adversário
  • Pode provocar um grande número de faltas pessoais
  • Dificulta o rebote defensivo
  • Dificulta as saídas para contra-ataque
Sistema de defesa por zona
  • Principal característica: marcação por áreas e o deslocamento dos defensores nessas áreas. Sendo que o deslocamento é determinado pela movimentação da bola.
Vantagens da defesa por zona
  • Posicionamento do defensor de acordo com a estatura
  • Facilita o rebote de defesa
  • Facilita as saídas para o contra-ataque
  • Dificulta o jogo próximo à cesta
  • Facilita a volta organizada para a defesa
Desvantagens da defesa por zona
  • Facilita a troca de passes
  • Facilita arremessos de média e longa distância
  • Pode provocar acomodação dos defensores longe da bola
  • Necessita de muito entrosamento para as coberturas
  • Possui áreas  vulneráveis
  • Áreas comuns podem provocar indecisão entre defensores
Defesa por pressão
  • Principais características: agressividade e dois atacantes marcando um adversário.
  • Requer uma boa condição física
  • Utilizada em momentos específicos do jogo para tentar mudar o ritmo da partida
Vantagens da defesa por pressão
  • Surpresa ao adversário pode levar ao erro
  • Quebra do ritmo de jogo do adversário
  • Força o ataque a realizar passes e arremessos precipitado
  • Aumenta a possibilidade de recuperação de bola
Desvantagens da defesa por pressão
  • Possibilidade de o ataque utilizar de forma eficiente os jogadores sem marcação
  • Maior possibilidade de cometer faltas pessoais
  • Grande exigência física
Defesa mista
  • Utilização de dois sistemas simultâneos
  • Exemplo: um jogador marca individual e os demais por  zona
Vantagens da defesa mista
  • Dificulta a ação do principal jogador adversário
  • Exige que o adversário tenha que se adaptar à defesa
  • Altera o ritmo de jogo do adversário
Desvantagens da defesa mista
  • Área restritiva desprotegida
  • Exige movimentação constante  dos defensores por zona
  • Exige maior atenção os defensores em relação à bola
Defesa combinada
  • Utilização de dois ou mais sistemas em momentos diferentes  do ataque
  • Exemplo:
–      Marcar meia quadra na reposição de bola da equipe adversária
–      Mudar para defesa por zona quando o adversário consegue ultrapassar a linha central da quadra.
Vantagens e desvantagens da defesa combinada
  • Vantagem: as alterações  da movimentação confundem o ataque e obrigam o adversário a se adaptar constantemente
  • Desvantagem: exige um grande entrosamento.

As posições do Basquetebol e regras








As posições do basquetebol • Armador/Base: Em inglês, é chamado de point guard. É responsável pelo planejamento das jogadas. Normalmente começa com a bola. • Ala/Armador: Em inglês, é chamado de small forward ou shooting guard. Tem função variada, que inlcui desde ajudar o base até mesmo fazer cesta. • Pivô/Poste: Em inglês, é chamado de power
forward ou center. É responsável por ajudar na defesa e por fazer cestas.
 As regras do basquete 1. Cada partida tem duração de 40 minutos (na NBA são 48 minutos), sendo dividida em quatro tempos de 10 minutos (na NBA são 4 tempos de 12 minutos). Em caso de empates ao final do jogo, são permitidas prorrogações de 5 minutos. 2. A partida é supervisionada por três árbitros. 3. O jogo começa quando um dos árbitros lança a bola para cima. A bola será, então, disputada pelos jogadores que se encontram no círculo central a partir do momento em que ela atingir o ponto mais alto de sua trajetória. 4. O manejo da bola deve ser feito somente com as mãos. É proibido, entretanto, caminhar com ela em mãos por mais de dois passos. Deslocamentos maiores com a bola devem ser feitos quicando-a continuamente. 5. A cesta é feita quando a bola atravessa o cesto adversário. Cada cesta de campo vale 2 pontos. Quando é feita antes da linha dos 3 pontos, vale, obviamente, 3 pontos. Por fim, um cesto de lance livre tem o valor de 1 ponto. 6. É permitido a um jogador cometer no máximo 5 faltas (na NBA são 6 faltas). A partir disso, ele será eliminado da partida em questão. 7. Não é permitido executar dois dribles consecutivos. 8. Regra dos 5 segundos: Quando um jogador é marcado, ele só poderá manter a posse da bola por 5 segundos ou menos. 9. Regra dos 3 segundos: É proibida a permanência de qualquer jogador da equipe que tenha a posse da bola por mais de 3 segundos na área restritiva da equipe adversária. 10. Regra dos 8 segundos: Quando uma equipe ganha a posse da bola em sua zona de defesa, ela deve levar a bola até sua zona de ataque em, no máximo, 8 segundos. 11. Regra dos 24 segundos: A equipe com a posse de bola tem 24 segundos para levar a bola ao cesto da equipe adversária e tentar lançá-la.

História do Basquetebol e os principais fundamentos.

História do Basquetebol O basquete, também chamado de basquetebol, é um esporte que se originou no Canadá. Criado em 1891 pelo canadense James Naismith, professor de educação física da Associação Cristã de Moços (ACM), em Massachussets, EUA, o basketball era um jogo que consistia em arremessar uma bola de couro por um cesto sem o fundo, pendurado em uma haste, daí o seu nome (basket = cesto e ball = bola). Deste modo o basquete foi difundido pelo mundo, assim se integrando como um desporto Olímpico em 1936 na cidade de Berlim. O basquete é uma disputa entre duas equipes de 5 jogadores cada, que torna-se vencedora a equipe que mais vezes conseguir passar a bola pelo cesto, porém para isso é necessário que as equipes disputem a posse de bola, sempre batendo-a no chão e passando de um companheiro para o outro até que consigam atingir seu objetivo. O basquetebol é um esporte altamente popular nos Estados Unidos. Aqui no Brasil, nós temos vários atletas de expressão que deixaram suas marcas não apenas aqui em nosso país, mas que também ficaram mundialmente conhecidos, como é o caso de Hortência, Paula, Janeth e Oscar Schmidt. As regras foram oficializadas, primeiro no próprio clube, no boletim da ACM em 1892, e mais tarde em 1932, com a fundação da Federação Internacional de Basquete Amador (FIBA). Fundamentos do basquetebol Os principais são: passe, drible, arremesso, lance-livre e rebote. PASSE •Passe de peito - Trazendo já bola junto ao peito, com o peso do corpo na perna coordenando movimento dos braços com os pulso, a bola à frente do corpo, lançá-la com as mãos na direção do movimento. •Passe picado - É idêntico ao passe de peito, com a diferença de que a bola toque no chão antes de chegar às mãos do jogador que vai recebê-la. v Passe por cima da cabeça - Elevando a bola acima da cabeça com ambos os braços, lançá-la com um forte movimento dos pulsos, sem baixar os braços. •Passe de gancho - A bola é segura pela mão que vai lançá-la bem junto ao punho, dedos espalhados na bola. Com um passo atrás ou para o lado, dar um solto com um giro no ar simultâneo ao lançamento da bola através de um movimento circundante do braço. •Passe de ombro - A bola é segura com ambas as mãos, com os dedos apontados para cima. Os cotovelos devem ser flexionados, a bola se manterá junto ao corpo com o ombro alto e a execução do passe deverá ser feita pela extensão do braço, cotovelo e punho. DRIBLE •Corpo abaixado, cabeça elevada, joelhos flexionadas, impulsionar a bola com a flexão do pulso. ARREMESSO •Bandeja - É um arremesso em movimento que pode ser feito com passe ou driblando. Em ambos, o jogador tem direito a dois tempos rítmicos, ou seja, ao receber a bola ou interromper o drible o jogador define o pé de apoio (1º tempo rítmico), tendo direito ao segundo tempo rítmico com mais um passo. No entanto, a bola deverá ser lançada à cesta antes que o jogador toque o solo. •Com uma das mãos - Partindo da posição fundamental, com o peso do corpo na perna da frente, bola na altura do peito, o jogador flexionará as pernas simultaneamente à elevação da bola acima da cabeça. O arremesso termina com a extensão completa do braço, pulso flexionado e com o último contato da bola através das pontas dos três dedos médios da mão. •Jump, com drible e parada - Driblando em direção à cesta, parando numa posição de equilíbrio, flexionara as pernas, saltar elevando a bola acima e à frente da cabeça com ambas as mãos, executar o arremesso apenas com uma das mãos. •Gancho - O jogador de posse da bola, dribla em direção à cesta mantendo seu corpo entre a bola e o adversário. Para, olha para a cesta, salta girando o corpo no ar com o lançamento da bola em movimento circundante do braço, caindo de frente para a cesta. LANCE-LIVRE •É igual ao arremesso com uma das mãos, efetuado da linha do lance-livre, sem marcação e tendo cinco segundos para a execução. É importante que o jogador mantenha o peso do corpo na perna da frente, concentre-se e bloqueie a respiração antes do arremesso. REBOTE •Partindo da posição de guarda, o jogador da defesa procura através de um trabalho de pernas evitarem que o adversário tome a sua frente para o rebote. É importante, durante o lançamento da bola, que o defensor não olhe para a trajetória da bola, e sim o jogador que esteja marcando. 1º caso: Quando o adversário correr para o rebote pelo lado da perna de trás do defensor, basta a este fazer o giro na perna de trás. 2º caso: Quando o movimento para a cesta for feito pelo lado da perna da frente, o defensor efetuará dois movimentos de giro. O primeiro pela perna da frente e o segundo igual ao 1º caso. Se você estiver embaixo do aro poderá, se for experiente, previr caso dê rebote, onde a bola irá cair.

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Sistema Táticos do Futsal 2015

Sistemas Táticos de Jogo

Quanto aos sistemas a serem empregados, quer seja o 3-1, 2-2, 1-2-1, 4-0, todos da mais alta importância desde que sejam bem aplicados, respeitando, é claro a forma pela qual se apresenta o adversário no seu sistema defensivo e as características individuais, tanto da nossa quanto da equipe adversária.
Porém existe um fundamento que tem sido motivo de muito comentário entre os que militam no futsal, que é o drible.
Por várias vezes assistimos equipes saírem vitoriosas em quadra, com jogadas de puro individualismo de seus jogadores.
Com a formação da equipe, seus aspectos iniciais, competirá ao técnico e/ou treinador, idealizador de acordo com o material humano de que dispõe, a forma tática que irá atuar em suas partidas, inclusive contando com todas as alterações que poderão ocorrer mesmo durante o transcorrer desta. A esquematização de jogo é fator preponderante em uma equipe, pois sem esta atividade, não se terá uma equipe e sim um grupo de elementos que estarão praticando um esporte sem um objetivo específico. Como já foi observada, a tática de jogo pode e deve variar, normalmente durante o transcorrer da partida, competindo ao profissional responsável as devidas orientações neste sentido, no intuito de não fracassar em seu trabalho, mas, sempre tendo em mente que uma derrota deve ser assimilada pelo grupo como um resultado previsto dentro de uma competição, tendo sempre em mente que o importante será anotar e observar as falhas para que, assim que corrigidas, venham a surtir o efeito desejado em um próximo confronto. Tática nada mais é do que a teoria (técnica) colocada em prática na quadra de jogo, com todas as suas variações que poderão acontecer conforme o desenvolvido pelo adversário.
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Esquema de Jogo

Os esquemas de jogo mais adotado pelas equipes são: 2-2, 1-3, 3-1, 1-2-1. Estes esquemas são os comumente praticados durante o desenvolver de uma partida, sendo que uma equipe varia constantemente tais esquemas, de acordo com as necessidades e principalmente de acordo com o adversário.
Esquema 2-2: é um esquema defensivo, geralmente empregado por equipes iniciantes ou de categorias menores, tendo como principal característica dificultar a dilatação do placar no caso de inferioridade em relação ao adversário. Ofensivamente apresenta pouca objetividade, pois sua movimentação é restrita. Em relação ao grupo de atletas, restringe as habilidades, pelo fato de não oferecer uma mobilidade durante o desenvolver da partida, dificultando trabalho com bola, lançamentos. Deve-se ter em mente que em determinados momentos, um esquema como este, o determinado "caixote", quando bem aplicado, e muito bem treinado, realmente dificulta o adversário a penetração no campo de ação da equipe, restando normalmente a esta, os chutes de média e longa distância, que poderão resultar em algo, de acordo com o tamanho da quadra de jogo.
Esquema 3-1, 1-3, 1-2-1: Estes esquemas são os mais empregados pelas equipes, pois apresentam dupla objetividade: OFENSIVA E DEFENSIVA. Favorece aos atletas uma maior mobilidade, criatividade e desenvolvimento de suas características técnicas, dando uma movimentação maior no desenrolar da partida. As posições de cada atleta são pré-determinadas durante os treinamentos, onde cada qual, dentro de suas características, desenvolverá o seu trabalho, mas nunca ficando restrito a um posicionamento fixo, cada esquema destes, será aplicado conforme orientação do profissional responsável pela equipe e principalmente de acordo com as características do adversário.
Esquema 3-1: é um esquema mais defensivo, onde a equipe em determinados momentos da partida, utilizará para evitar o crescimento do adversário e conseqüentemente a marcação de gols por parte destes. Oferece no entanto a possibilidade de um contra ataque, valendo -se de um pivô habilidoso para surpreender o adversário;
Esquema 1-3: é o esquema utilizado com o objetivo de mudar o resultado de uma partida, onde somente a vitória interessa, e neste caso, a equipe valendo-se de um bom fixo, libera os demais, alas e pivô, para sob pressão objetivar a mudança de resultado de acordo com o que importa para a equipe;
Esquema 1-2-1: é o esquema utilizado em uma partida tranquila, com o desenvolvimento normal das jogadas, que propiciam o desenvolvimento do jogo e principalmente a movimentação dos atletas, variando as jogadas e alternando-se nos posicionamentos com o intuito de envolver o adversário.
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Sistema de Marcação


Por Homem a Homem
Na marcação homem a homem ou individual, o defensor marca individualmente o jogador que lhe indicado acompanhando-o por toda a quadra. Esse sistema pode ser dividido em marcação sob pressão e meia pressão. Neste sistema marca-se o jogador, não a bola. A marcação sob pressão exige que o marcador exerça o combate direto ao oponente em qualquer setor da quadra, procurando evitar que o oponente receba a bola. E entende-se por meia pressão o combate no setor de ataque somente sobre o oponente que recebe ou que está de posse da bola, não sendo necessário o combate sobre o jogador que está sem bola, ficando o responsável por este jogador adversário mais retraído afim de dar cobertura ao companheiro que efetua o combate direto sobre aquele que está com a bola, além de guarnecer o setor central da quadra. No setor defensivo a marcação é efetuada sob pressão.
Por Zona
O sistema de marcação por zona consiste em atribuir a cada jogador da equipe uma zona definida de defesa com a incumbência de ocupá-la e defendê-la integralmente. Neste sistema marca-se a bola, não o jogador. Na marcação por zona o combate é exercido sobre o jogador contrário mais diretamente quando ele penetra na zona confiada ao defensor, sem que, no entanto, este seja obrigado a acompanhá-lo fora dela. O sistema de marcação por zona é muito vantajoso pois favorece a cobertura de defesa, tornando a marcação altamente eficaz, além de ser muito propício aos contra-ataques toda vez que a bola é tomada do adversário.

Posições e Funções do Futsal e regras

Posições e Funções do Futsal

Ao formar uma equipe de futsal visando o trabalho de uma temporada, o técnico deve se preocupar não só em preencher as posições em quadra ou deficiências da equipe, mas também em atribuir funções de acordo com as habilidades/qualidades de cada um dos atletas a sua disposição.
As funções a serem desempenhadas pelos atletas independem do esquema tático adotado pela equipe, alem de nem sempre corresponder às posições em quadra. As funções a serem desempenhadas e as características do jogador para cada funções são as seguintes:
Marcador
É aquele jogador que reúne as melhores condições de antecipação e marcação, às vezes coincide o fato de que seja o fixo da equipe. Possui bom senso de cobertura, sabe utilizar bem o corpo e geralmente tem bom nível de força física;
Passador
Geralmente é o jogador de melhor passe da equipe, dotado de uma boa visão de jogo e precisão nos lançamentos de longa distância.
Muitas vezes é o segundo jogador mais habilidoso da equipe, mas por ter um excelente senso de marcação, joga com segundo defensor cobrindo o fixo (marcador);
Armador
A maioria das vezes é o jogador mais rápido e habilidoso da equipe;
Possuidor de uma boa velocidade de raciocínio, quando jovem geralmente tem dificuldade de jogar para a equipe, sendo um jogador experiente tende a buscar o jogo coletivo sem anular sua habilidade natural;
Finalizador
É jogador com o talento natural para finalizar em gol. Antevê como poucos os lances que poderão resultar em gol.
Dotado de boa técnica e habilidade, tem na velocidade de reação e antecipação sua principal virtude físico-tática.
Para que entendamos a afirmação anterior que as funções nem sempre correspondem às posições em quadra, devemos conhecer as definições das posições dos atletas em quadra. Diversos autores tentam definir as posições no futsal, pessoalmente adotamos as definições de VOSER (2001) para as mesmas:
Goleiro
"Este é o responsável por defender e impedir que a bola ultrapasse a linha de gol. (...) As ultimas regras lhe dão a possibilidade de lançar a bola com as mãos diretamente para o outro lado da quadra. (...) observa-se que o goleiro de futsal deverá possuir também as mesmas qualidades técnicas dos demais jogadores de linha".
Fixo
"Sua função básica é defensiva, porém deve saber o momento exato participar de algumas manobras ofensivas, como organizador, abrindo espaços para os companheiros e chegando como homem surpresa para o arremate a gol. Este jogador devera também orientar os colegas durante a marcação e ter um bom senso de cobertura".
Alas (direito e esquerdo)
"São os responsáveis pela construção das jogadas e tem a tarefa de marcar e atacar".
Pivô
"Este é o responsável pela distribuição das jogadas e, quando acionado, exerce as ações de finalização e de abrir espaços na área adversária para a penetração de seus companheiros. A sua característica básica é saber jogar de costas para o gol".
O técnico de futsal não deve se ater a estas conceituações, na hora de atribuir as funções em quadra. Muitas vezes um jogador apesar de jogar numa determinada posição, exerce como maior eficiência uma função em quadra que aparentemente não seria a sua, podemos citar o exemplo de um ala ser o marcador ao invés do fixo, que seria a escolha natural. Ou um dos alas exercer a função de finalizador da equipe ao invés do pivô, que no caso em estudo rende mais como armador das jogadas da equipe.
A função de passador geralmente é exercida por um dos alas ou pelo fixo, quando este é detentor de um bom passe de media e longa distancia, alem de bom nível de habilidade.
O trabalho de atribuição de funções é mais usual em equipes cujos jogadores não são experientes, pouco experientes ou se tem pouco tempo para treinos táticos antes da competição alvo da temporada. A atribuição de funções não exime os jogadores de executar (e bem) qualquer uma das funções descritas anteriormente, mesmo que esta não seja a que lhe foi atribuída pelo técnico. Para que qualquer um da equipe possa desempenhar as funções de outro jogador em quadra o trabalho de treinamento dos fundamentos do futsal (passe, drible, condução, chute etc.) é primordial, mesmo para aqueles jogadores mais experientes do elenco.
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Conhecimentos de algumas regras fundamentais dentro do Futsal.

1º)Um jogador pode recuar a bola para o goleiro, e esse pegar a bola com a mão uma vez, ou não?
Após o goleiro tocar a bola para qualquer um de seus companheiros de equipe ele não pode mais recebê-la de volta sem que ela tenha tocado em algum jogador adversário.
Ou seja: NÃO PODE RECEBÊ-LA DE VOLTA COM A MÃO, NEM COM O PÉ. Apenas poderá recebê-la COM O PÉ se a bola tocar em algum adversário, ou o mesmo poderá tocá-la na quadra de ataque, recebendo de um companheiro quantas vezes for possível.
Caso a receba a bola fora da área, sem que tenha tocado em jogador adversário, será marcado tiro livre indireto contra a sua equipe no local onde ele tocou na bola. Caso esteja dentro da área, será marcado tiro livre indireto que deverá ser cobrado no local mais próximo onde ocorreu a infração, em cima da linha da área penal.
Ressaltamos que em hipótese alguma ele poderá pegar a bola com as mãos se vier de algum companheiro seu.
Outro ponto que vale ressaltar é que o goleiro não pode ficar com posse da bola por mais de 4 segundos dentro da sua meia quadra de jogo.
2º)É válido o gol batido diretamente da lateral?
Não é válido, em hipótese alguma, o gol vindo diretamente de um tiro lateral. A bola deve obrigatoriamente tocar em outro jogador (que não seja o executor do tiro lateral) antes de entrar no gol. Se a bola tocar em qualquer jogador antes de entrar no gol, o tento então será válido.


 Mudanças das regras do futsal entre 2015 à 2016

 


A principal mudança é que, a partir de agora, quando o arqueiro efetuar o arremesso de meta, ele não mais poderá receber a bola em qualquer parte da quadra sem ela tocar no adversário. “Caso ele receba a bola sem ela pegar em algum jogador do outro time, será dado tiro livre indireto”, explicou o diretor de arbitragem. Além disso, com a bola em jogo, o goleiro só poderá receber a bola no campo de ataque, o que irá alterar a utilização do goleiro-linha.  A mudança quer evitar que os times usem a estratégia para, na expressão do futsal, “cozinhar o jogo”. “Não terá mais aquilo de ficar tocando a bola e fazendo o tempo correr. Por isso mudaram a regra”, disse o dirigente. A última mudança em relação ao goleiro é que, no arremesso lateral, ele só poderá receber o passe no seu campo de defesa uma vez.
          Outra alteração importante trata do apito final do cronômetro. Agora, se um jogador chutar a bola e disparar o sinal do fim da partida, o árbitro deve esperar a conclusão da jogada para encerrar o jogo. Caso a bola entre no gol ou toque no goleiro e ultrapasse a linha, o gol é validado. No entanto, caso ela toque em qualquer outro jogador, a jogada é terminada e a arbitragem pode encerrar a partida. Antes disso, o disparo da sirene significava automaticamente o final do jogo.
          As outras mudanças nas regras do futsal que Paraguassu destaca são a possibilidade de cobrança do lateral até a 25 cm para fora da linha lateral e a saída de bola do círculo central. Agora, para valer o gol, a bola tem que tocar em algum jogador adversário. A última alteração destacada pelo diretor de arbitragem é a possibilidade de iniciar a partida com uma equipe – ou até as duas – possuindo apenas o goleiro e dois jogadores de linha.
          Outra regra em relação à substituição de jogadores é que, se um jogador for expulso antes do início do jogo, ele poderá ser normalmente substituído por um jogador reserva, mas se um jogador reserva for expulso antes do início do jogo, este não poderá sofrer substituição.
          Não será permitido o uso de brincos, pulseiras, piercings, anéis, alianças, correntes ou qualquer outro objeto que possa causar dano ao adversário ou ao próprio jogador.
          No banco de reservas poderão ficar os membros da comissão técnica, contanto que estes estejam sem nenhum aparelho de comunicação e vestidos apropriadamente com uniforme do time.



 

Fundamentos são as práticas básicas que devem ser aprendidas para se executar o futebol de salão. Os fundamentos básicos são:

 

  • Passe
  • Drible
  • Cabeceio
  • Chute
  • Recepção
  • Condução
  • Domínio
Alguns como antecipação, marcação, proteção de bola e posicionamento são aprendidos com mais tempo de prática do futebol de salão. Isso sem falar que existem os específicos para a posição de goleiro, como reflexo, posição de defesa com as mãos e com os pés e a forma correta de cair, etc.
Passe
Um dos mais importantes e mais executados em uma partida de futsal. Consiste basicamente em passar a bola para outro jogador. Para realizá-lo é necessário ter visão de jogo para acompanhar os companheiros e precisão para acertar na direção e na força necessária para que seu passe não seja interceptado. O passe pelo chão é o mais utilizado pela rapidez exigida: pelo chão a bola “corre” mais rápido e por isso tem menor possibilidade de ser roubada pelo adversário. Existe também o passe pelo alto que, apesar de demorar mais para alcançar seu destino, tem menos possibilidade de ser interceptado. Existem diversas variações de passe como o “passe de letra”, passe de peito, de cabeça, de calcanhar e todos que a criatividade permita inventar.
Classificações do Passe: Quanto a sua trajetória ele pode ser: rasteiro, meia altura ou parabólico. Em relação a distância: pode ser curto (de até 4 de um jogador até outro), médio (de 4 à 10 metros) ou longo (acima de 10 metros). Quanto à sua execução pode ser: interno, externo (trivela), solado (com a parte de baixo do pé), de bico e de calcanhar. Em relação ao espaço do jogo: paralelo, lateral e diagonal.
Domínio
Esse, consiste em conseguir interromper a trajetória da bola de forma que ela fique sob seu controle. É um requisito muito exigido, já que os passes são rápidos e, por isso, mais difíceis de serem dominados. A não ser o braço, todas as outras partes do corpo podem ser usadas para o domínio da bola. Como a maioria dos passes são feitos pelo chão, o domínio com os pés é bastante trabalhado. Existe o que se chama de “controle da bola”, que é a capacidade de manter a bola no ar. É uma prática interessante para melhorar o domínio, já que ela exige a noção do peso da bola e da força necessária para levantá-la, logo, uma facilidade maior de domínio de bola.
Classificações do Domínio:
Rasteira: Domínio realizado com as partes externas, internas e solado dos pés.
Meia-altura: Com a parte interna e externa dos pés e coxas.
Parabólica: Domínio realizado com o dorso dos pés, com o peito, a cabeça e a coxa.
Condução
Esse fundamento consiste em correr pela quadra tendo a bola sob domínio. Pode ser executado em linha reta (retilíneo) ou mudando de direção (zigue-zague). Com os pés, pode ser feito com a parte interna ou externa do pé, sendo que com a parte da frete (bico da chuteira) tem-se pouco controle da bola e por isso é pouco utilizado. Nesse fundamento, é importante deixar a bola o mais perto possível do condutor, para que seja mais difícil para o adversário conseguir tomar a bola. Além disso, quando a bola está perto dos pés, conforme se avança pela quadra e os marcadores chegam, a mudança de direção coma bola pode ser feita mais rapidamente para a execução do drible.
Drible e Finta
Esses dois fundamentos semelhantes que consistem em passar por um marcador tendo, no final da jogada, a bola em sua posse. A diferença entre os dois é que o drible é feito com a posse de bola no início do lance, já a finta é feita sem a posse bola e chamada também de drible de corpo. Exigem, dependo do lance, velocidade, técnica, criatividade, força e ginga. Os dribles podem receber o nome de: elástico, chapéu, caneta são alguns dos dribles executados numa partida, lembrando que a cada um pode ter nomes diferentes em cada região. A finta pode ser chamada de balanço, gato, vai e vem, pique falso e desmarcação. O drible é um dos fundamentos mais valorizados pelos jogadores da parte ofensiva para alcançar fundamento do chute.
Chute
É o ato de bater na bola com os pés com determinado objetivo. Esse destino pode ser a retirada da bola de jogo, acertar outro jogador e, claro, fazer o gol. Esse mesmo objetivo pode ser executado com a cabeça (cabeçada) ou com outras partes do corpo (o peito, por exemplo). O chute defensivo (aquele que buscar afastar o perigo do ataque adversário) é feito de forma mais instintiva, portanto não exige muita técnica. Já o ofensivo (busca fazer o gol) requer percepção do posicionamento do goleiro adversário, noção de força, precisão e habilidade.
Pode ser, assim como o passe, feito com a parte interna no pé, com a externa (trivela), com o peito do pé, calcanhar e bico. Geralmente só chute é feito próximo a trave para dificultar a defesa do goleiro, mas outras técnicas, como chutar no “contrapé” do goleiro, por cobertura ou colocado, também são importantes para uma boa finalização.
Tipos de Chutes
Chute Simples: Esse chute é batido com a parte interna ou dorso do pé. Com ele há mais probabilidade de conseguir que esse fundamento seja bem executado.
Chute de bate-pronto: É aquele realizado imediatamente no momento em que a bola toca o chão.
Chute de voleio: Chute com a bola no ar.
Chute de Bico: Costuma ser o chute mais fácil e realizado com a ponta do pé. Ele não costuma ser muito preciso pelo pouco espaço de contato. Chute por Cobertura: Com o pé por baixo da bola é possível fazer com que ela ganhe altura.
Cabeceio
É um fundamento defensivo e ofensivo e pode ser realizado entre os jogadores para três finalidades: defender a equipe, passar a bola e marcar um gol. Ou seja, o treinamento deve prever essas situações. A trajetória pode ser em direção ao chão da quadra, para o alto ou em linha reta. O cabeceio é feito parado ou em movimento.
Antecipação
Fundamento que acontece quando o jogador ultrapassa o adversário de forma ofensiva e defensiva. Ele é realizado para roubar a bola, começar um ataque, um passe, desarmar o adversário, reposicionar a bola, etc.
Proteção de Bola: A proteção significa manter a bola em sua posse enquanto é marcado pelo adversário.
Habilidades do Goleiro
Para o goleiros, além do requisitos já citados, é necessário algumas habilidades especiais. Reflexo (rápida reação diante um chute), posicionamento, saída do gol, dentre outros. As defesas são executadas com qualquer parte do corpo, mas principalmente com as mãos e com os pés. As mãos são mais exigidas em chutes de meia altura e mais altos. Os pés para chutes rasteiros e fortes.
Existe também o “encaixe” em que se segura a bola com as mãos, sem largar. Já a defesa chamada “espalmada” é a intervenção a chutes mais no canto do gol e difíceis de serem seguradas, então usa-se as mãos para desviar a bola da direção do gol. A escolha de qual será feita depende da velocidade e da força do chute, porém a mais segura é o encaixe, já que não dá oportunidade do adversário recuperar a posse de bola.
Existem ainda outros fundamentos que são aprendidos com mais prática desse esporte como as técnicas de marcação, antecipação, roubadas de bola, posicionamento, proteção de bola, etc.