Páginas

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Olimpíadas de Londres 2012

Olimpíadas de Londres 2012 Informações, Jogos Olímpicos, cerimônia de abertura e encerramento, mascotes, foto, modalidades, tocha olímpica, modalidades Estádio Olímpico de Londres (foto de janeiro de 2012) Foram realizados, na cidade de Londres (Inglaterra), os XXX Jogos Olímpicos. A abertura ocorreu no dia 27 de julho. A cerimônia de encerramento ocorreu em 12 de agosto. O lema dos jogos foi "Live is one" ("Viva como se fosse o único"). O principal palco das Olimpíadas foi o Estádio Olímpico de Londres, construído no Parque Olímpico. Sua capacidade é de 80.000 espectadores. Com toda estrutura em aço, o estádio recebeu a cerimônia de abertura em 27 de julho. A cerimônia de encerramento (12 de agosto) assim como todas as provas de atletismo ocorreu neste estádio. As cerimônias de abertura e encerramento foram vistas pela televisão por, aproximadamente, 4 bilhões de pessoas no mundo todo. Mascotes das Olimpíadas de Londres 2012 Wenlock e Mandeville Os mascotes das Olimpíadas de Londres se chamam Wenlock e Mandeville. São duas gotas de aço feitas em animação de cartoon. Tocha Olímpica A Tocha Olímpica foi anunciada em 26 de maio de 2010. Ela passou pelas mãos de, aproximadamente, 8.000 pessoas, durante 70 dias antes do evento. A tocha saiu da Grécia em 18 de maio e chegou a Londres no dia 21 de julho de 2012. Antes da cerimônia de abertura, a tocha olímpica foi conduzida por sete dias dentro da cidade de Londres. Medalhas Olímpicas As medalhas foram confeccionadas pela empresa Royal Mint (situada no sul de Gales). Foram produzidas 4.700 medalhas que teve como designer um artista britânico. Os ingressos Ingressos das Olimpíadas 2012 Os ingressos tiveram cores diferentes, de acordo com o local onde a modalidade esportiva será disputada. Cada ingresso apresentou também um desenho que simboliza um esporte. Para que não houvesse falsificações, os ingressos apresentaram recursos como, por exemplo, código de barras, holograma e nome do comprador impresso. Ao todo foram disputadas 29 modalidades de 26 esportes: · Atletismo · Badminton · Basquetebol · Boxe · Canoagem · Ciclismo · Esgrima · Futebol · Ginástica artística, rítmica e Trampolim · Handebol · Halterofilismo · Hipismo · Hóquei na grama · Judô · Luta (livre e greco-romana) · Natação · Nado Sincronizado · Saltos Ornamentais · Pólo Aquático · Pentatlo Moderno · Remo · Taekwondo · Tiro · Tiro com arco · Tênis · Tênis de Mesa · Triatlo · Vela · Voleibol e Vôlei de Praia Sedes onde ocorreram as competições: - Parque Olímpico (Zona Olímpica) - Zona do Rio (Zona Fluvial) - Zona Central Participação do Brasil Organizada pelo COB (Comitê Olímpico Brasileiro), a delegação brasileira, que participou das Olimpíadas de Londres, foi composta por 259 atletas. Foram 136 homens e 123 mulheres que disputaram 32 modalidades olímpicas. Atletas brasileiros que ganharam medalhas nas Olimpíadas de Londres 2012 (até 12/08/2012): Medalhas de ouro - Sarah Menezes no judô (categoria ligeiro, até 48 kg). - Arthur Zanetti nas argolas. - Seleção Feminina de Vôlei. Medalhas de Prata - Thiago Pereira na natação masculina (400 metros medley) - Alison e Emanuel no Vôlei de Praia. - Esquiva Falcão no boxe (categoria até 75 kg). - Seleção brasileira de futebol masculino. - Seleção masculina de vôlei. Medalhas de Bronze - Mayra Aguiar no judô (categoria até 78 kg). - Rafael Silva no judô (categoria acima dos 100 kg). - Cesar Cielo na natação (50 metros livres). - Robert Scheidt e Bruno Prada na Vela (classe Star). - Felipe Kitadai no judô (categoria até 60 kg). - Adriana Araújo no boxe (categoria até 60 kg) - Juliana e Larissa no vôlei de praia. - Yamaguchi Falcão no boxe (categoria até 81 kg) - Yane Marques no pentatlo moderno. Você sabia? - Durante toda história dos Jogos Olímpicos Modernos várias modalidades esportivas foram excluídas do quadro de esportes olímpicos. Alguns exemplos: cabo de guerra, croquet, críquete, raquets, esqui aquático, golfe, hóquei sobre patins, patinação artística, pelota basca, motonáutica, pólo equestre, roque e rugbi. - Para participar dos Jogos Olímpicos, um atleta tem que ser aprovado pelo Comitê Olímpico de seu país e também pelo COI (Comitê Olímpico Internacional). Deve também participar de competições oficiais classificatórias (torneios pré-olímpicos). Nestes torneios, o atleta deve obter índices e/ou classificação determinados pelos comitês, de acordo com sua modalidade esportiva, , que lhe garantam a participação. - Participaram das Olimpíadas 2012, cerca de 10.500 atletas de 191 países e 13 territórios.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Benefícios das atividades físicas para a saúde

Tababagismo....

Vida saudável

Obesidade Infantil

Saudade da seleção brasileira

Cuidado com a obesidade.....

Atividades Física ,manter a forma

Atividades físicas.

Exercícios para boa forma

Bumbum durinho

Exercícios para dores nas costas.

Treino de força .

Exercícios Educativos para melhorar seu desempenho

Boa forma de condicionamento físico

Atletismo

Paraolimpíadas

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Vida do Atleta Sergio Del GRande

Sergio Del Grande O Grande responsável pela fundação do Clube foi Sérgio Seraphim Del Grande, brasileiro, casado, nascido em 12 de outubro de 1936, na cidade de São Paulo. SUA INFÂNCIA Sérgio era filho de José Del Grande e Thereza Jordano Del Grande, brasileiros filhos de italianos, industriais na época. Viveu sua infância no bairro do Paraíso, mais precisamente na Rua: Maestro Cardim, 1333, casa esta que até hoje faz parte do patrimônio da família. Jogava futebol e fazia estripulias no campinho do Clube Éden Paraíso, onde hoje é a famosa Av. 23 de maio. Aos 10 anos fez admissão no Colégio Arquidiocesano ( Colégio de Padres, dos Irmãos Maristas, tradicional em São Paulo). Aos 16, Sérgio já cursava o 1º cientifico. O Colégio era freqüentado, naquela época, somente por homens, e até hoje é localizado no Bairro de Vila Mariana, onde mantém suas atividades, para ambos os sexos. Lá haviam quatro campos de futebol, onde os alunos faziam aulas de educação física. Pela manhã tinha aulas teóricas e horário para estudar. À tarde, retomava as aulas, e no final delas, jogava futebol, orientado pelo professor. O ACIDENTE No dia 28 de outubro de 1951, um sábado, por volta das 16h00, Sérgio, juntamente com a equipe do colégio, treinava futebol, pois, no dia seguinte, domingo, eles pegariam o trem e iriam até Santos, para jogar contra o Colégio dos Irmãos Maristas daquela cidade. Neste treino ele, numa disputa de bola alta na área, caiu de costas na trave do gol, após cabeceá-la. Naquela época, as traves não eram arredondadas como hoje, que são feitas de tubo de ferro, com perfil redondo. Elas eram feitas de madeira, tipo “viga”, com perfil retangular, onde seus cantos formavam quinas muito acentuadas. Quando Sergio se recuperou da queda, tentou ainda entrar no jogo novamente, mas não tinha forças suficiente nem para chutar a bola. Formou-se nas suas costas um inchaço, tipo de um caroço, na coluna cervical. Como não tinha mais condições de jogar, trocou de roupa, e ainda conseguiu pegar o bonde para ir até sua casa. Lá chegando não conseguia erguer as pernas para subir as escadas que tinham na entrada de sua casa. O barbeiro e o farmacêutico, vizinhos a sua casa, foram quem ajudaram ele a subir essa escada bem como a outra que ia para o seu quarto, pois ele morava num sobrado. O ATENDIMENTO AQUI NO BRASIL No dia seguinte, domingo, seu quadro clínico se complicou e ele já não mais conseguia ficar em pé e nem urinar. Reuniram-se alguns médicos em sua casa, para analisar seu estado clínico. Esta junta médica foi composta pelo Dr. Paulino Longo, Dr. Otávio Leme (professor da Escola Paulista de Medicina), Prof. Dr. Renato Bonfim, e o Dr. Ivo Define Frascar, médicos estes renomados na área de neurologia. Após examiná-lo minuciosamente, ele foi imediatamente internado no Instituto Paulista, o qual um dos médicos era diretor. O Instituto se localizava numa travessa da Av. Paulista. Lá ficou internado pouco mais de um mês e, após este período, retornou para sua casa. Seus pais contrataram um italiano, chamado Lance Fortunato, que fazia secções de fisioterapia. E com ele, Sergio aprendeu também um pouco da língua italiana. Após mais ou menos um ano de fisioterapia, foram feitos vários exames no Hospital Samaritano, para ser reavaliado novamente seu estado clínico. Com os resultados obtidos, seu pai foi recomendado por um de seus sócios nos negócios, Sr Lázaro Ramos Novaes, que ele fosse fazer sua reabilitação nos Estados Unidos, visto que aqui no Brasil, infelizmente, ainda não existiam centros de reabilitação tais como a AACD, Lar Escola São Francisco, Sara Kubitchek., etc... Lázaro também tinha um filho, Alfredo Ramos Novaes, o Alfredinho, que também tinha sofrido um acidente, ao mergulhar num rio, que estava raso, na cidade de Taquaritinga, onde moravam seus avós. No acidente, após bater a cabeça na areia do fundo do rio, sua coluna cervical foi comprida deixando-o tetraplégico. Seu pai, José Del Grande, acertou com o Sr. Lazaro Ramos, para que, Sérgio fosse transferido para o Estados Unidos, e ficasse internado no Kesller Institute Four Rehabilitation, onde o Alfredinho já estava fazendo reabilitação. Alguns dias depois, Sérgio juntamente com seu pai José, seguiram para os Estados Unidos. A REABILITAÇÃO NOS ESTADOS UNIDOS A viagem, embora tenha sido feita de avião, levou 24 horas para chegar ao seu destino. Partiram de São Paulo, rumo ao Rio de Janeiro, num Douglas DC-3, da Real. De lá, pegaram um Super Constelation, da Pan-Nan, rumo à Nova Iorque, com escalas em Belém–PA, e em Pôrto Rico. Ao desembarcar no Aeroporto de Laguardia, N.Y. Sérgio foi imediatamente transferido numa ambulância para a cidade de Wiste Orange, estado de New Jersey, para o Instituto Kesller. Este translado foi de aproximadamente 100 quilometros. Lá chegando foi recepcionado pelo próprio Dr. Kesller e pelo brasileiro Alfredinho. Ficou alojado em um quarto com outros deficientes. Seu pai ficou hospedado em outro local, pois as normas daquele centro de reabilitação não permitiam que seus internos ficassem com acompanhantes, pois deveriam se habituar a serem independentes. Nas primeiras semanas foram feitos vários testes para medir a resistência de seus músculos. Após ser confirmado que eles estavam atrofiados por falta de estimulo, foi feito um primeiro aparelho para que ele pudesse ficar em pé. O sistema de reabilitação era realmente voltado para a independência do paciente. As grandes indústrias automobilísticas de lá, tais como Ford, Chevrolet, Chrisler, entre outras, cediam seus veículos já adaptados para que os pacientes pudessem aprender a dirigir. Foi assim que Sérgio, orientado pelo instrutor do Instituto, deu suas primeiras voltas dirigindo ele próprio o veículo. E assim descobriu a grande liberdade e independência que o deficiente tem dirigindo um automóvel ! Meses depois conseguiu ser aprovado no exame prático, e recebeu a licença para dirigir. No esquema da reabilitação no Instituto Kesller, o paciente era obrigado a praticar uma atividade esportiva. Ele poderia optar entre a natação, o arco e flecha, o basebol ou basquetebol em cadeira de rodas. Sergio optou pelo basquetebol, onde sua estatura grande, com 1,85 m de altura, lhe favorecia. Quase todos os sábados, haviam jogos com outros institutos de reabilitação, o que tornava esta modalidade mais interessante . No Instituto, as atividades eram muito intensas também nos fins de semana. Lá haviam muitos internos que eram mantidos por companhias seguradoras. Essas Companhias possuiam uma verba específica para que eles pudessem participar de atividades de lazer, tais como: ir a restaurantes, boates, parques de diversões, cinema, partidas de basebol, lutas de boxe, etc., Estes passeios eram muito importantes para os deficientes voltarem ao convívio social, para serem novamente incluídos na sociedade. Sérgio conta que a primeira vez que foi a um parque de diversões, após o acidente, se divertiu muito em vários brinquedos, com aquela sensação de liberdade e alegria. Numa determinada hora, entrou junto com o grupo num trenzinho. Quando este começou a se movimentar, é que ele ficou sabendo que estava no trem da montanha russa. Naquele instante ficou meio atemorizado, mas depois adorou a surpresa e principalmente a emoção. Outra atividade que eles freqüentemente faziam lá, era ir ao Drive-in onde, naquela época, o local era muito bem freqüentado. Famílias inteiras iam assistir os grandes filmes recém lançados pela industria cinematográfica e se deliciar com os sanduíches e refrigerantes, além, claro, das pipocas. Conta Sergio que as garçonetes serviam sanduíches e refrigerantes grátis para sua turma. Era a maior barato (barato mesmo). Após um ano de reabilitação, Sérgio ficou muito feliz e motivado. Nos fins de semana ia passear em Nova Iorque e outras cidades próximas, com seu próprio veículo, o que lhe propiciava liberdade e independência . Nesse período conquistou várias namoradas americanas, que, confessa ele, eram muito feias, incomparáveis com as nossas brasileiras. Ele estava de bem com a vida e com ele mesmo. Animado e querendo ser independente, estava até procurando emprego por lá, uma vez que a sua reabilitação já estava concluída. O Instituto já tinha feito a sua parte. Agora só dependeria dele a sua evolução. SUA VOLTA PARA O BRASIL Sua família percebeu que ele não queria mais voltar ao Brasil. Sua mãe preocupada, inventou uma história, juntamente com seu pai, para que ele viesse passar o natal de 1955, aqui no Brasil. Ele trouxe em sua bagagem nada mais nada menos que um Chevrolet Belair 1956, quatro portas sem coluna, com pintura saia e blusa (capota de uma cor e o restante de outra), pneus faixa branca larga, e o famoso farol lateral, instalado na coluna esquerda do parabrisa, chamado “caça mulata”. O veículo era hidramático, com alavanca de mudança de marchas na coluna da direção, e já veio adaptado, para que ele pudesse dirigi-lo. Esta adaptação serviu de modelo para que os irmãos Acerbi fabricassem o sistema aqui no Brasil, possibilitando com isso que vários outros deficientes pudessem dirigir automóveis. Ele trouxe também na sua bagagem uma cadeira de rodas dobrável, super moderna para a época. A VINDA DOS PAN-AN JETS Em conversa com o Dr. Renato Bonfim, um dos fundadores da AACD, Sergio comentou sobre o basquetebol em cadeira de rodas que era praticado por ele e outros deficientes físicos lá nos Estados Unidos. Dr. Renato demonstrou grande interesse pela modalidade utilizada também como reabilitação, e se empenhou bastante para que a equipe dos Pan-An Jets, viessem fazer apresentações aqui no Brasil. Os Pan-Ann Jets era uma equipe de basquetebol em cadeira de rodas, formada por funcionários deficientes da empresa de aviação Pan-Ann. Assim, em novembro de 1957 os Pan-An Jets fizeram duas apresentações aqui no Brasil. Uma foi no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo. E a outra, no Ginásio do Maracanãzinho, no Rio de Janeiro. Aqui em São Paulo, a lotação do Ginásio foi completa. Durante a permanência dos Pan- An Jets aqui em São Paulo, Sérgio serviu também de cicerone para a equipe. Com isto fortaleceu ainda mais sua amizade com o jogador americano Gin Quellogue, que também havia feito sua reabilitação junto com Sérgio no Instituto Kesller. Este sugeriu a Sérgio que fundasse uma equipe de basquetebol em cadeira de rodas, aqui no Brasil. Quando da apresentação dos Pan-An-Jets aqui em São Paulo, Sérgio conheceu uma pessoa chamada Balmer, interessada em fabricar cadeira de rodas aqui no Brasil. Balmer queria sua moderníssima cadeira de rodas emprestada, para servir de modelo, para a fabricação de outras em sua industria. Sérgio emprestou com a seguinte condição: que ele fabricasse e doasse 10 cadeiras, pois sua intenção era de formar uma equipe de basquetebol em cadeira de rodas aqui em São Paulo. O Sr. Balmer aceitou a proposta de imediato. Após conhecê-lo melhor, soube que sua esposa era deficiente devido a um atropelamento que sofrera. O motorista que dirigia o automóvel no acidente,era o próprio Balmer. Após um período de convívio com sua vítima, eles se apaixonaram e se casaram. Hoje as indústrias Balmer, são algumas das principais indústrias de equipamentos médicos e ortopédicos do Brasil. A FORMAÇÃO DA EQUIPE DE BASQUETEBOL EM CADEIRA DE RODAS EM SÃO PAULO Quando o Sr. Balmer lhe entregou as 10 cadeiras, Sérgio iniciou a procura por atletas deficientes. O primeiro deles, foi o Lourenço, que mostrou muita habilidade, ao saltar de um bonde andando, na Av. Brigadeiro Luis Antônio e conseguindo se equilibrar nas muletas. Ele pensou: se ele faz isto no bonde, calcula na cadeira! Lourenço tinha grande amizade com deficientes que freqüentavam o então recém inaugurado Lar Escola São Francisco. Com isso foi relativamente fácil recrutar atletas para montagem do time. Lourenço também abriu as portas da Federação Paulista de Futebol, pois trabalhava lá. Sérgio ficou conhecendo o Sr. Júlio Fantausi, tesoureiro da Federação, e o Dr. Paulo Machado de Carvalho. Após os treinamentos, em fevereiro de 1958, foi feita a primeira apresentação pública dos Azes da Cadeira de Rodas, no Ginásio de Esportes Baby Barione, antigo DEFE. Foi um grande sucesso. Estavam prestigiando o evento, além do Dr. Júlio e Dr. Paulo Machado de Carvalho, o Sr. João Havelange, Laudo Natel, Murilo Antunes Alves, entre outros. FUNDAÇÃO DO CLUBE DOS PARAPLÉGICOS DE SÃO PAULO A repercussão desta apresentação aqui em São Paulo, foi muito grande e empolgante, sensibilizando grande parte da população, empresários, esportistas e políticos da época. Empolgados com o sucesso da excelente exibição realizada por Sérgio, Lourenço, Tomaz, Garcia, Janir, Hermínio, Dorival, Arthur, Pedrão, Paulinho, Coelho, entre outros, um grupo de paulistas resolveram unir forças para a fundação do clube que se chamaria CLUBE DOS PARAPLÉGICOS DE SÃO PAULO, cujo a equipe de basquetebol se chamaria Azes da Cadeira de Rodas. Decidiu-se então publicar um edital para fundação do clube que seria 28 de julho de 1958, em homenagem aos 1º Jogos Internacionais em Cadeira de Rodas, na cidade de Ailisbuiri, onde fica o hospital Stoke Mandeville, Inglaterra, comandado pelo Dr. Ludi Gutman. Este hospital foi pioneiro na prática de esportes para pessoas portadoras de deficiência física. Sérgio tinha como atividade profissional, fazer câmbio com estrangeiros que chegavam em Santos, na Casa Bancária Giordano. Eles vinham até São Paulo para trocar sua moeda. Sérgio se deu bem, devido a sua facilidade em falar outras línguas. Essa casa foi vendida para o Banco Bradesco e ai Sérgio passou a trabalhar na Ima Importadora, que trabalhava com importação de mercadorias tais como azeite carbonel, entre outras. Seu sonho, antes do acidente era, após se formar no científico, ir para Piracicaba e fazer engenharia agrônoma, na Escola Superior Luis de Queiroz. Como seu sonho foi sempre lidar na lavoura, seus pais compraram em 1962 a fazenda São Judas Tadeu, na cidade de Matão-SP. A partir daí Sérgio passou a gerenciá-la. No início plantou cana, mas com a queda do governo João Goulart, todos que haviam plantado este produto, se deram mal. Para que não se perdesse toda a plantação, parte da fazenda foi cercada e colocaram gado para comer a cana. Após dois anos se formou, em Matão, a Citrosuco. E ele, como todas as fazendas da região foram aconselhadas a plantar laranja, o que faz até hoje. SUA ESPOSA Em 1972 casou-se com Irene Aparecida Hotta, cuja história também é muito interessante. Irene havia ganhado, no ano 1965, o título de Miss Mato Grosso. Como um dos prêmios, ganhou um fusquinha zero km. Como não tinha muita prática para dirigir o veículo, o seu noivo, na época, foi ensiná-la a dirigir. Ao mudar de marcha da 3ª para 4ª o veículo alcançou grande velocidade quando estavam num areão fazendo com que o carro se desgovernasse e capotasse, sendo ela arremessada para fora do veículo, fraturando a coluna cervical. Foi transferida aqui para São Paulo, onde a AACD já existia, mas somente para o atendimento de crianças. Sensibilizado com sua situação o Dr. Renato Bonfim permitiu que ela fizesse reabilitação naquele centro. Irene foi a primeira adulta a ser atendida na AACD. Após vários meses de fisioterapia o Dr. Renato, fazendo papel de cupido, apresentou Irene para Sérgio, que, após levá-la para passear no seu irresistível Chevrolet Malibu, último tipo, foi onde tudo começou. Após quatro anos, eles se casaram, e permanecem juntos, muito bem, até hoje. A LUTA PARA ISENÇÃO DOS IMPOSTOS SOBRE VEÍCULOS PARA DEFICIENTES Por falar no Chevrole Malibu, foi Sérgio juntamente com Lourenço e outros deficientes que conseguiram a isenção para importação de veículos hidramáticos para deficientes físicos. A peregrinação para conseguir este feito não foi nada fácil. Primeiro foi marcada uma audiência com o então presidente do Brasil, Sr. Jânio Quadros, cujo o resultado foi satisfatório. Ele mandou um Projeto de Lei para a Assembléia para aprovação. Após sua renúncia, continuou a batalha com o presidente João Goulart, que, como se sabe, também não completou o mandato. Quem realmente aprovou a lei foi o Ministro da Fazenda Dr. Otávio Gouveia de Bulhões, no ano de 1965, no então governo do presidente Humberto de Alencar Castelo Branco. E logo após, em 1966, Sérgio importou, sem impostos, seu famoso Chevrolt Malibu. Com isto todos os deficientes do Brasil puderam adquirir seus veículos sem taxas de importação.

domingo, 7 de outubro de 2012

Regras de basquetebol de cadeiras de rodas

REGRAS DO JOGO DE BASQUETE EM CADEIRA DE RODAS As regras do basquete em cadeira de rodas são muito semelhantes às do jogo de basquete tradicional. São feitas apenas algumas modificações que levam em consideração a cadeira de rodas, a mecânica da sua locomoção e a necessidade de se jogar sentado. REGRAS GERAIS Como no basquete tradicional são cinco jogadores em cada uma das equipes, com dois períodos de 20 minutos, usando 30 segundos de posse de bola. No caso de empate no fim do segundo período, uma prorrogação de 5 minutos será usada para o desempate. A QUADRA A quadra de jogo deve ter as dimensões de 28 m x 15 m, medidas estas que são requeridas para competições da IWBF. A quadra deve ser delimitada por linhas, sendo que as linhas de lance livre e de três pontos são de acordo com as regras da FIBA. A altura da cesta é a mesma do basquete tradicional (3,05m). A CADEIRA DE RODAS A cadeira deve se adequar a certos padrões para garantir segurança e competitividade. A cadeira pode ter 3 ou 4 rodas, sendo duas rodas grandes na parte traseira e uma ou duas na parte frontal. Os pneus traseiros devem ter o diâmetro máximo de 66 cm e deve haver um suporte para as mãos em cada roda traseira. A altura máxima do assento não pode exceder 53cm do chão e o apoio para os pés não poderá ter mais que 11cm a partir do chão, quando as rodas dianteiras estiverem direcionadas para frente. A parte de baixo dos apoios devem ser apropriados para evitar danos à superfície da quadra. O jogador poderá usar uma almofada de material flexível no assento da cadeira. Ela deverá ter as mesmas dimensões do assento e não poderá ter mais de 10cm de espessura, exceto para jogadores de classe 3.5, 4.0 e 4.5, onde a espessura deverá ser de no máximo 5 cm. Os jogadores podem usar faixas e suportes que o fixem na cadeira ou faixas para prender as pernas juntas. Aparelhos ortopédicos e protéticos podem ser usados. O cartão de classificação dos jogadores deve informar o uso de próteses e afins e indicar todas as adaptações na posição do jogador na cadeira. Pneus pretos, aparelhos de direção e freios são proibidos. Os árbitros devem checar as cadeiras dos jogadores no início do jogo, para que conferir se estas cadeiras estão de acordo com as normas estabelecidas. SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE JOGADORES O basquete em cadeira de rodas é um jogo para pessoas com deficiências permanentes nos membros inferiores. O sistema classifica os jogadores baseado na observação de seus movimentos durante uma performance de habilidades de basquete como: empurrar a cadeira, driblar, passar, receber, arremessar e pegar rebotes. As classes são: 1.0, 1.5, 2.0, 2.5, 3.0, 3.5, 4.0 e 4.5. A cada jogador é atribuído um valor em pontos igual à sua classificação. Os pontos dos cinco jogadores são somados para formar um time que alcance um determinado total de pontos. Para os Campeonatos Mundiais da IWBF, competições para-olímpicas, campeonatos locais e torneios classificatórios para esses eventos o time não pode exceder a 14 pontos. Cada jogador possui um cartão de classificação que deve ser usado durante o jogo. O cartão mostra a classificação do jogador, indicando também quaisquer modificações no seu assento e o uso de faixas ou aparelhos protéticos e ortopédicos. BOLA AO ALTO Cada período começa com a decisão da posse de bola (Bola ao Alto). O jogador não pode se levantar da cadeira (falta técnica). Portanto, os jogadores com o acento mais alto são beneficiados. No caso de uma “bola presa”, onde o jogador tem as duas mãos na bola durante a partida, cada equipe tem a posse de bola em lateral alternadamente. A direção da próxima posse em decorrência de uma “bola presa” é indicada por uma seta na mesa de controle. VIOLAÇÕES ESPECÍFICAS PARA O BASQUETE EM CADEIRA DE RODAS Violações são infrações às regras, onde a equipe que a comete perde a posse de bola para a outra time, através da cobrança de lateral no ponto mais próximo ao local da infração. 1. Violações fora da quadra Um jogador está fora da quadra quando alguma parte de sua cadeira está em contato com a linha limítrofe ou fora dos limites da quadra. Se um jogador jogar a bola em um oponente para que ela saia da quadra propositadamente o oponente ficará com a posse de bola. 2. Regra de Progressão O jogador pode empurrar a cadeira por no máximo duas vezes antes de driblar, passar ou lançar a bola. Três empurrões em movimento, incluindo um pivô, constituem uma violação de progressão. 3. Regra dos 3 Segundos Um jogador não pode permanecer por mais de três segundos na área restritiva do oponente. Essa restrição não se aplica enquanto a bola está no ar durante um lance para a cesta, durante um rebote ou uma bola morta. Jogadores que permanecerem na área restrita por mais de três segundos cometem uma violação. 4. Regra dos 5 e 10 segundos Um jogador marcado de perto que está segurando a bola deve passar, lançar ou driblar em 5 segundos. Uma equipe deve trazer a bola da sua área de defesa para a área de ataque em 10 segundos. Demorar mais que isso nesses eventos resulta em uma violação. 5. Faltas Faltas são infrações às regras envolvendo contato físico com o oponente e/ou comportamento anti-desportivo. A falta é marcada contra o ofensor e a penalidade pode ser a perda da posse de bola, lance livre ou séries de três lances, dependendo da natureza das faltas. O jogador que cometer 5 faltas durante a partida, após o terminando esse estoque de faltas o jogador deve se retirar do jogo. 6. Falta Pessoal O basquete em cadeira de rodas é um esporte sem contato. Uma falta pessoal é aplicada ao jogador quando ele bloqueia, segura, puxa ou impede o progresso do oponente com seu corpo ou com a cadeira. Rudez desnecessária também é punida como falta pessoal. Para todas essas faltas, a cadeira é considerada como parte do jogador, e o contato não acidental entre cadeiras também constitui falta. 7. Falta Técnica A falta técnica é aplicada quando um jogador demostra conduta anti-desportiva, quando se levanta do acento da cadeira ou retira seus pés do apoio ou usa alguma parte de seus membros inferiores para obter vantagem desleal ou direcionar sua cadeira. Quando uma falta técnica é marcada, o oponente tem direito a dois lances livres. O arremessador é designado pelo capitão da equipe. Fonte: FEDERAÇÃO INTERNACIONAL DE BASQUETE EM CADEIRA DE RODAS

Basquete de cadeira de rodas

domingo, 30 de setembro de 2012

No sistema defensivo 6x0

No sistema defensivo 6x0 podem utilizar dois pivôs, apenas quando as jogadas não estão surgindo na linha de passe e quando exista uma certa dificuldade na penetração, por isso a defesa deve se manter de 4 na quadra. Como se pode ver, o ataque com 2 pivôs é muito complexo por isso não é muito recomendável, principalmente para equipas inexperientes. Exige-se muito treino, atenção e habilidade dos jogadores, mas é uma boa opção em situações em que a equipa não possua um bom desempenho com apenas 1 pivô ou com dificuldades de arremessos de fora ( jogadas de suspensão ou por cima das da defesa) são interceptadas pela defesa adversária. Existem várias maneiras de posicionar-se no ataque, dependerá sempre do andamento da partida. As táticas apresentadas acima são as mais utilizadas e comuns no andebol actual. Como existem adversários e sistemas defensivos diferentes a figura do treinador é importantíssima nesse momento.

Atacando com 2 pivôs

Atacando com 2 pivôs Atacar com dois pivôs é arriscado, por isso recomendamos essa tática apenas para equipas um bom nível de conhecimento no andebol e esses esquemas devem ser utilizados apenas em ocasiões especiais, geralmente contra equipas inexperientes. As possibilidades de se criar jogadas na linha de passe tornam-se mais difíceis mais a defesa adversária fica mais presa. Um dos recursos utilizados para atrapalhar esse esquema é sistema defensivo 5x1, mas, isso deixa a defesa mais vulnerável, porém as possibilidades de intervir na linha de passe e surgir um contra ataque fatal são muito grandes. O segundo pivô também limita a atuação do jogador adiantado, podendo ser uma boa opção de passe, desta maneira o esquema "pode" também quebrar defesas 5x1 (também se deve ser realizado por equipas experientes).

Atacando com 1 pivô

Atacando com 1 pivô A maneira mais comum de se ver uma equipe jogar é representada no esquema acima. O sistema defensivo mais utilizado pelas equipas adversárias é o 6x0. Neste tipo de esquema o melhor posicionamento para o ataque é o representado na figura acima, onde 5 jogadores formam uma linha de passe em frente a linha de defesa. Os jogadores 1, 2, 3 ficam a passar a bola de um lado para o outro enquanto o pivô (4) tenta abrir um espaço (com muito cuidado para não cometer falta de ataque) para que os armadores ou o central penetre na defesa e arremesse cara-a-cara com o goleiro. O pivô deve manter também um posicionamento de modo que possa receber a bola, girar e arremessar. Neste sistema deve-se também haver um grande entrosamento entre o ponta (1) e o armador (2), pois as melhores oportunidades de gols podem surgir de jogadas realizadas pelos dois atletas, tendo que se preocupar com os dois a defesa fica mais vulnerável no meio. O sistema 6x0 dificulta a penetração na defesa por isso arremessos de fora (sem penetrar na defesa) são comuns nesse tipo de jogada, aconselha-se então armadores altos com o arremesso fortes. O central deve ser um jogador habilidoso e criativo.

Sistema defensivo 4x2

Sistema defensivo 4x2 São quatro jogadores na primeira linha e dois fazendo marcação individual. Ataque

Sistema defensivo 5+1

Sistema defensivo 5+1 São cinco jogadores na primeira linha e um fazendo marcação individual, geralmente no jogador que mais se destaca no ataque adversário.

Sistema defensivo 3x2x1

Sistema defensivo 3x2x1 Se encontram três jogadores na primeira linha, dois na segunda e um na terceira linha, bastante adiantado. Facilita e agiliza a ligação para contra-ataque.

Sistema defensivo 1 x 2

Sistema defensivo 1x2 O Sistema 1 x 2 traz 4 jogadores na primeira linha e dois na segunda linha, sendo pouco usado por dar bastante mobilidade para os pivôs e ponteiros.

Sistem tático 5 x 1

Sistema defensivo 5x1 O Sistema 5x1 consiste em cinco jogadores na primeira linha de defesa, e um na segunda linha, chamado de Bico, responsável por tentar interceptar passes ou adiantar qualquer investida contra sua baliza.

Sistema defensivo 6 x 0

Sistema defensivo 6x0 O Sistema Defensivo 6x0 significa seis na linha de defesa, ou seja, o goleiro vai para barreira junto com o time 1:8 A linha central une os pontos centrais das duas linhas laterais . 1:9 A zona de substituição (um segmento da linha lateral) se estende a uma distância de 4,5 metros da linha central para cada equipe. Este ponto final da zona de substituição é prolongado por uma linha que é paralela a linha central, se estende 15 cm dentro da quadra e 15 cm fora da quadra .
Táticas defensivas No handebol são usados sistemas defensivos como o 3x2x1, 5x1, 6x0, 4x2, 3x3 e 1x5. O sistema mais utilizado é o 6x0, onde se encontram 6 jogadores defensivos posicionados na linha dos 6 metros. A defesa 5x1 também é bastante utilizada onde 5 jogadores se posicionam na linha dos 6 metros e um jogador (bico ou pivô) se posiciona mais à frente que os outros. Não existem categorias e idades exatas para se utilizar cada tipo de defesa, isso depende da postura tática do defensor e, principalmente, da postura da equipe adversária. Além disso, nos jogos entre equipes de alto nível técnico, é comum a variação de formações de defesa durante o jogo, com o objetivo de confundir o ataque adversário. Sistema defensivo 6x0 O Sistema Defensivo 6x0 significa seis na linha de defesa, ou seja, o goleiro vai para barreira junto com o time 1:8 A linha central une os pontos centrais das duas linhas laterais . 1:9 A zona de substituição (um segmento da linha lateral) se estende a uma distância de 4,5 metros da linha central para cada equipe. Este ponto final da zona de substituição é prolongado por uma linha que é paralela a linha central, se estende 15 cm dentro da quadra e 15 cm fora da quadra (ver fig. 1 e 3). Sistema defensivo 5x1 O Sistema 5x1 consiste em cinco jogadores na primeira linha de defesa, e um na segunda linha, chamado de Bico, responsável por tentar interceptar passes ou adiantar qualquer investida contra sua baliza. Sistema defensivo 1x2 O Sistema 1 x 2 traz 4 jogadores na primeira linha e dois na segunda linha, sendo pouco usado por dar bastante mobilidade para os pivôs e ponteiros. Sistema defensivo 3x2x1 Se encontram três jogadores na primeira linha, dois na segunda e um na terceira linha, bastante adiantado. Facilita e agiliza a ligação para contra-ataque. Sistema defensivo 5+1 São cinco jogadores na primeira linha e um fazendo marcação individual, geralmente no jogador que mais se destaca no ataque adversário. Sistema defensivo 4x2 São quatro jogadores na primeira linha e dois fazendo marcação individual. Ataque Atacando com 1 pivô A maneira mais comum de se ver uma equipe jogar é representada no esquema acima. O sistema defensivo mais utilizado pelas equipas adversárias é o 6x0. Neste tipo de esquema o melhor posicionamento para o ataque é o representado na figura acima, onde 5 jogadores formam uma linha de passe em frente a linha de defesa. Os jogadores 1, 2, 3 ficam a passar a bola de um lado para o outro enquanto o pivô (4) tenta abrir um espaço (com muito cuidado para não cometer falta de ataque) para que os armadores ou o central penetre na defesa e arremesse cara-a-cara com o goleiro. O pivô deve manter também um posicionamento de modo que possa receber a bola, girar e arremessar. Neste sistema deve-se também haver um grande entrosamento entre o ponta (1) e o armador (2), pois as melhores oportunidades de gols podem surgir de jogadas realizadas pelos dois atletas, tendo que se preocupar com os dois a defesa fica mais vulnerável no meio. O sistema 6x0 dificulta a penetração na defesa por isso arremessos de fora (sem penetrar na defesa) são comuns nesse tipo de jogada, aconselha-se então armadores altos com o arremesso fortes. O central deve ser um jogador habilidoso e criativo. Atacando com 2 pivôs Atacar com dois pivôs é arriscado, por isso recomendamos essa tática apenas para equipas um bom nível de conhecimento no andebol e esses esquemas devem ser utilizados apenas em ocasiões especiais, geralmente contra equipas inexperientes. As possibilidades de se criar jogadas na linha de passe tornam-se mais difíceis mais a defesa adversária fica mais presa. Um dos recursos utilizados para atrapalhar esse esquema é sistema defensivo 5x1, mas, isso deixa a defesa mais vulnerável, porém as possibilidades de intervir na linha de passe e surgir um contra ataque fatal são muito grandes. O segundo pivô também limita a atuação do jogador adiantado, podendo ser uma boa opção de passe, desta maneira o esquema "pode" também quebrar defesas 5x1 (também se deve ser realizado por equipas experientes). No sistema defensivo 6x0 podem utilizar dois pivôs, apenas quando as jogadas não estão surgindo na linha de passe e quando exista uma certa dificuldade na penetração, por isso a defesa deve se manter de 4 na quadra. Como se pode ver, o ataque com 2 pivôs é muito complexo por isso não é muito recomendável, principalmente para equipas inexperientes. Exige-se muito treino, atenção e habilidade dos jogadores, mas é uma boa opção em situações em que a equipa não possua um bom desempenho com apenas 1 pivô ou com dificuldades de arremessos de fora ( jogadas de suspensão ou por cima das da defesa) são interceptadas pela defesa adversária. Existem várias maneiras de posicionar-se no ataque, dependerá sempre do andamento da partida. As táticas apresentadas acima são as mais utilizadas e comuns no andebol actual. Como existem adversários e sistemas defensivos diferentes a figura do treinador é importantíssima nesse momento.

A Quadra de Jogo

1:1 A quadra de jogo (ver fig. 1) É um retângulo com 40 metros de comprimento e 20 metros de largura e consiste de duas áreas de gol (ver Regra 1:4 e 6) e uma área de jogo. Os lados maiores são chamados de linhas laterais e os lados menores são chamados de linhas de gol (entre os postes da baliza) ou linhas de fundo (em ambos os lados da baliza). Deveria haver uma zona de segurança ao redor da quadra de jogo, com a largura de no mínimo 1 metro ao longo das linhas laterais e 2 metros atrás das linhas de fundo. As características da quadra de jogo não devem ser alteradas durante o jogo, de tal forma que traga vantagem somente para uma equipe. 1:2 A baliza é colocada no centro de cada linha de fundo. As balizas devem estar firmemente fixadas ao solo ou nas paredes atrás delas. Elas medem 2 metros de altura e 3 metros de largura em seu interior. Os postes das balizas são unidos por uma barra horizontal. As faces posteriores dos postes devem estar alinhadas com o lado posterior da linha de gol. Os postes e a barra transversal devem ter uma secção quadrada de 8 cm. Nas três faces que são visíveis da quadra, elas devem ser pintadas com faixas de duas cores contrastantes, que por sua vez, contrastem claramente com o fundo. As balizas devem ter uma rede que deveria ser fixada de modo que, a bola arremessada para dentro da baliza, ficasse dentro dela naturalmente. 1:3 Todas as linhas da quadra fazem parte da superfície que elas delimitam. As linhas de gol devem ter 8 cm de largura entre os postes, enquanto todas as outras linhas devem ter 5 cm de largura. As linhas entre duas áreas adjacentes podem ser trocadas por uma pintura completa no piso, entre elas, com cores diferentes. 1:4 Em frente a cada baliza, há uma área de gol . A área de gol é definida por uma linha de área de gol (linha de 6 metros), que é marcada como segue: •uma linha de 3 metros diretamente em frente da baliza; esta linha é paralela à linha de gol e a 6 metros de distância (medidos desde a face posterior da linha de gol até a face anterior da linha da área de gol); •por 2 quartos de círculo cada qual com raio de 6 metros (medidos desde o ângulo interno posterior de cada poste da baliza), conectando aquela linha de três metros de comprimento com a linha de fundo . 1:5 A linha de tiro livre (linha de 9 metros) é uma linha tracejada a 3 metros de distância da linha da área de gol. Ambos os segmentos da linha e os espaços entre eles medem 15 cm . 1:6 A linha de 7 metros é uma linha com 1 metro de comprimento, marcada diretamente em frente de cada baliza. Ela é paralela à linha de gol, a uma distância de 7 metros (medidos desde a face posterior da linha de gol até a face anterior da linha de 7 metros). 1:7 A linha de limitação do goleiro (linha de 4 metros) é uma linha de 15 cm de comprimento marcada diretamente em frente de cada baliza. Ela é paralela à linha de gol, a uma distância de 4 metros (medidos desde a face posterior da linha de gol até a face anterior da linha de 4 metros);

Conheça a História do Handebol, inventor do esporte, primeiros jogos, origem e evolução do esport

O handebol é um esporte coletivo que foi criado pelo professor alemão Karl Schelenz, no ano de 1919. Após ter as regras publicadas pela Federação Alemã de Ginástica, o esporte começou a ser praticado de forma competitiva em países como, por exemplo, Áustria, Suíça e Alemanha. Nesta fase inicial, as partidas de handebol eram realizadas em campos gramados parecidos com de futebol. Assim como no futebol de campo, cada equipe de handebol era composta por onze jogadores. No ano de 1925, foi realizada a primeira partida internacional de handebol, entre as equipes da Alemanha e da Áustria. Os austríacos levaram a melhor, vencendo os alemães por 6 a 3. Fatos importantes da história do handebol: - Em 1934, o COI (Comitê Olímpico Internacional) inclui o handebol como esporte Olímpico. - Nas Olimpíadas de Berlim (1936), seis países disputaram a medalha de ouro. A Alemanha tornou-se campeã, após derrotar a Áustria por 10 a 6. - Em 1938, foi disputado, na Alemanha, o primeiro campeonato mundial de handebol. - Em 18 de julho de 1946, foi fundada a IHF (International Handball Federation), atualmente com sede na cidade de Basiléia (Suíça). - No ano de 1966, os jogos de handebol em campo gramado foram descontinuados, passando o esporte ser realizado somente em salão. - Após um período sem participação, o esporte volta a fazer parte das Olimpíadas nos Jogos Olímpicos de Montreal, em 1976. Porém, com regras reformuladas e partidas disputadas em quadra. - Atualmente o esporte é praticado em 183 países, envolvendo mais de um milhão de equipes e trinta milhões de profissionais (jogadores, treinadores e outros profissionais do esporte). Curiosidade: Embora seja praticado por milhares de pessoas em nosso país, a equipe brasileira ainda não conseguiu ganhar medalha olímpica, nem título mundial no handebol.

Histórias do Handebol

História do Handebol Atribui-se a invenção do Handebol ao professor Karl Schellenz, da Escola Normal de Educação Física de Berlim, durante a primeira guerra mundial. No iníco, o Handebol era praticado apenas por moças e as primeiras partidas foram realizadas nos arredores de Berlim. Os campos tinham 40x20m. Pouco depois em campos de dimensões maiores, o esporte passou a ser praticado por homens e logo se espalhou por toda a Europa. Em 1927 foi criada a Federação Internacional de Handebol Amador, F.I.H.A. Mas, em 1946, durante o congresso de Copenhague (10 a 13 de julho), os suecos oficializaram seu Handebol de Salão para apenas 7 jogadores por equipe, passando a F.I.H.A. a denominar-se Federação Internacional de Handebol, F.I.H., e o jogo de 11 jogadores em segundo plano. Em 1933 foi criada a federação alemã que, três anos depois, introduzia o Handebol nos Jogos Olímpicos de Berlim. Em 1954, a F.I.H. contava com 25 nações. No dia 26 de Fevereiro de 1940 foi fundada, em São Paulo, a Federação Paulista de Handebol, mas o esporte já era praticado no Brasil desde 1930. Até 1950, a sede da F.I.H. era na Suécia. Transferiu-se no ano seguinte para a Suíça. A primeira vez que o Handebol foi disputado em uma olimpíada foi em 1936, depois foi retirado e voltou em 1972, já na sua nova versão (de 7 jogadores) e em 1976 o Handebol feminino também passou a fazer parte dos Jogos Olímpicos.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Hipermídia é o hipertexto, no qual a informaçõa é apresentada ao usuário sob a forma de texto,através de uma tela do computador.O usuário PODE INICIAR UMA LEITURA DE FORMA NÃO LINEAR,OU SEJA,ESCOLHE ENTRE O INICIO,MEIO OU FIM DE UM TEXTO.
Hipertexto é o termo que remete a um texto em formato digital,ao qual se agregam outros conjuntos de informação na forma de bloco de texto,palavras,imagens ou sons,cujo acesso se dá através de referências especificas denominadas hiperlinks, ou simplesmente links.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

História do Basquetebol

 

                                             História do Basquetebol

História- James Naismith, criador do basquete.Em Dezembro de 1891, o professor de educação física canadense James Naismith, do Springfield College (então denominada Associação Cristã de Moços), em Massachusetts, Estados Unidos, recebeu uma tarefa de seu diretor: criar um esporte que os alunos pudessem praticar em um local fechado, pois o inverno costumava ser muito rigoroso, o que impedia a prática do Basebol e do Futebol Americano.James Naismith logo descartou um jogo que utilizasse os pés ou com muito contato físico, pois poderiam se tornar muito violentos devido às características de um ginásio, local fechado e com piso de madeira.Logo escreveu as treze regras básicas do jogo e pendurou um cesto de pêssegos a uma altura que julgou adequada: 10 pés, equivalente a 3,05 metros, altura que se mantém até hoje; já a quadra possuía, aproximadamente, metade do tamanho da atual.. Esse esporte chamaria-se "basquetebol".

O primeiro jogo

O primeiro jogo de Basquetebol foi disputado em 20 de Janeiro de 1892, com nove jogadores em cada equipe e utilizando-se uma bola de futebol, sendo visto apenas por funcionários da ACM. Cerca de duzentas pessoas viram os alunos vencerem os professores por 5 a 1.
O basquete feminino iniciou em 1892 quando a professora de educação física do Smith College, Senda Berenson, adaptou as regras criadas por James Naismith.[9] A primeira partida aconteceu em 4 de Abril de 1896. A Universidade de Stanford venceu a Universidade da Califórnia.

História do basquete no Brasil

A prática do basquete no Brasil começou quando o norte-americano Augusto Shaw introduziu o esporte na Associação Atlética Mackenzie de São Paulo, em 1896.
No Rio de Janeiro, teriam acontecido, em 1912, os primeiros jogos de basquete, na rua da Quitanda, com o América Football Club tendo sido o primeiro clube carioca a introduzir o esporte nesta cidade, incentivado por Henry J. Sims, diretor da Associação Cristã de Moços.

Fundamentos e regras do Basquetebol

Basquetebol             Educaçao Física-2012
Quais os principais fundamentos do basquete?
Os principais são: passe, drible, arremesso, lance-livre e rebote.
PASSE
•Passe de peito - Trazendo já bola junto ao peito, com o peso do corpo na perna coordenando movimento dos braços com os pulso, a bola à frente do corpo, lançá-la com as mãos na direção do movimento.
•Passe picado - É idêntico ao passe de peito, com a diferença de que a bola toque no chão antes de chegar às mãos do jogador que vai recebê-la. v Passe por cima da cabeça - Elevando a bola acima da cabeça com ambos os braços, lançá-la com um forte movimento dos pulsos, sem baixar os braços.
•Passe de gancho - A bola é segura pela mão que vai lançá-la bem junto ao punho, dedos espalhados na bola. Com um passo atrás ou para o lado, dar um solto com um giro no ar simultâneo ao lançamento da bola através de um movimento circundante do braço.
•Passe de ombro - A bola é segura com ambas as mãos, com os dedos apontados para cima. Os cotovelos devem ser flexionados, a bola se manterá junto ao corpo com o ombro alto e a execução do passe deverá ser feita pela extensão do braço, cotovelo e punho.
DRIBLE
•Corpo abaixado, cabeça elevada, joelhos flexionadas, impulsionar a bola com a flexão do pulso.
 ARREMESSO
•Bandeja - É um arremesso em movimento que pode ser feito com passe ou driblando. Em ambos, o jogador tem direito a dois tempos rítmicos, ou seja, ao receber a bola ou interromper o drible o jogador define o pé de apoio (1º tempo rítmico), tendo direito ao segundo tempo rítmico com mais um passo. No entanto, a bola deverá ser lançada à cesta antes que o jogador toque o solo.
•Com uma das mãos - Partindo da posição fundamental, com o peso do corpo na perna da frente, bola na altura do peito, o jogador flexionará as pernas simultaneamente à elevação da bola acima da cabeça. O arremesso termina com a extensão completa do braço, pulso flexionado e com o último contato da bola através das pontas dos três dedos médios da mão.
•Jump, com drible e parada - Driblando em direção à cesta, parando numa posição de equilíbrio, flexionara as pernas, saltar elevando a bola acima e à frente da cabeça com ambas as mãos, executar o arremesso apenas com uma das mãos.
•Gancho - O jogador de posse da bola, dribla em direção à cesta mantendo seu corpo entre a bola e o adversário. Para, olha para a cesta, salta girando o corpo no ar com o lançamento da bola em movimento circundante do braço, caindo de frente para a cesta.
LANCE-LIVRE
•É igual ao arremesso com uma das mãos, efetuado da linha do lance-livre, sem marcação e tendo cinco segundos para a execução. É importante que o jogador mantenha o peso do corpo na perna da frente, concentre-se e bloqueie a respiração antes do arremesso.
REBOTE
•Partindo da posição de guarda, o jogador da defesa procura através de um trabalho de pernas evitar que o adversário tome a sua frente para o rebote. É importante, durante o lançamento da bola, que o defensor não olhe para a trajetória da bola, e sim o jogador que esteja marcando. 1º caso: Quando o adversário correr
para o rebote pelo lado da perna de trás do defensor, basta a este fazer o giro na perna de : Quan movimento para a cesta for feito pelo lado da perna da frente, o defensor efetuará dmentos de giro. O primeiro pela perda frente e o segundo

Objetivo do jogo: Objetivo do jogo é introduzir a bola no cesto da equipe adversária (marcando pontos) e, simultaneamente, evitar que esta seja introduzida no próprio cesto, respeitando as regras do jogo. A equipe que obtiver mais pontos no fim do jogo vence.

A competição é dirigida por:Três árbitros – têm como função assegurarem o cumprimento das regras do jogo.
  • Um marcador e o seu auxiliar – têm como funções o preenchimento do boletim de jogo, onde registram os pontos marcados, as faltas pessoais e técnicas, etc.
  • O cronometrista – verifica o tempo de jogo e os descontos de tempo
  • Um operador de vinte e quatro segundos – controla os 24 segundos que cada equipe dispõe para a execução de uma jogada.

Posições                                                        

LeBron James, considerado o melhor ala em atividade do mundo.
São usadas, geralmente, no basquete, três posições: alas, pivôs e armador. Na maioria das equipas temos dois alas, dois pivôs e um armador.[10]
  • Armador ou base é como o cérebro da equipa. Planeja as jogadas e geralmente começa com a bola. Em inglês essa posição é conhecida como point guard ou simplesmente PG.
  • Ala e ala/armador ou extremos jogam pelos cantos. A função do ala muda bastante. Ele pode ajudar o base, ou fazer muitos cestos. Em inglês essas posições são conhecidas como small forward ou simplesmente SF e shooting guard ou simplesmente SG, respectivamente.
  • Ala/pivô e Pivô ou postes são, na maioria das vezes, os mais altos e mais fortes. Com a sua altura, pegam muitos rebotes, fazem muitos afundaços (enterradas) e bandejas, e na defesa ajudam muito com os tocos. Em inglês essas posições são conhecidas como power forward ou simplesmente PF e center ou simplesmente C.

     Existem duas equipes que são compostas por 5 jogadores cada (em jogo), mais 7                                                reservas.

  • Início do jogo – O Jogo começa com o lançamento da bola ao ar, pelo árbitro, entre dois jogadores adversários no círculo central e esta só pode ser tocada quando atingir o ponto mais alto. A equipe que não ganhou a posse de bola fica com a seta a seu favor.
  • Duração do jogo – Quatro períodos de 10 minutos de tempo útil cada (Na NBA, são 12 minutos), com um intervalo de meio tempo entre o segundo e o terceiro período com uma duração de 15 minutos, e com intervalos de dois minutos entre o primeiro e o segundo período e entre o terceiro e o quarto período. O cronómetro só avança quando a bola se encontra em jogo, isto é, sempre que o árbitro interrompe o jogo, o tempo é parado de imediato.
  • Reposição da bola em jogo - Depois da marcação de uma falta, o jogo recomeça por um lançamento fora das linhas laterais, excepto no caso de lances livres. Após a marcação de ponto, o jogo prossegue com um passe realizado atrás da linha do campo da equipa que defende.
  • Como jogar a bola - A bola é sempre jogada com as mãos. Não é permitido andar com a bola nas mãos ou provocar o contacto da bola com os pés ou pernas. Também não é permitido driblar com as duas mãos ao mesmo tempo.
  • Pontuação - Um cesto é válido quando a bola entra pelo aro, por cima. Um cesto de campo vale 2 pontos, a não ser que tenha sido conseguido para além da linha dos 3 pontos, situada a 6,25m (valendo, portanto, 3 pontos); um cesto de lance livre vale 1 ponto.
  • Empate – Os jogos não podem terminar empatados. O desempate processa-se através de períodos suplementares de 5 minutos.Exceptuando torneios cujo regulamento obrigue a mais que uma mão, todos os clubes de possíveis torneios devem concordar previamente com o regulamento. Assim como jogos particulares, após o término do tempo regulamentar se ambas as equipas concordarem podem dar a partida por terminada.
  • Resultado – O jogo é ganho pela equipa que marcar maior número de pontos no tempo regulamentar.
  • Lançamento livre – Na execução, os vários jogadores, ocupam os respectivos espaços ao longo da linha de marcação, não podem deixar os seus lugares até que a bola saia das mãos do executante do lance livre (A6); não podem tocar a bola na sua trajectória para o cesto, até que esta toque no aro.
  • Penalizações de faltas pessoais – Se a falta for cometida sobre um jogador que não está em acto de lançamento, a falta será cobrada por forma de uma reposição de bola lateral, desde que a equipa(e) não tenha cometido mais do que 4 (quatro) faltas coletivas durante o período, caso contrário é concedido ao jogador que sofreu a falta o direito a dois lances livres. Se a falta for cometida sobre um jogador no acto de lançamento, o cesto conta e deve, ainda, ser concedido um lance livre. No caso do lançamento não tiver resultado cesto, o lançador irá executar o(s) lance(s) livres correspondentes às penalidades (2 ou 3 lances livres, conforme se trate de uma tentativa de lançamento de 2 ou 3 pontos).
  • Regra dos 5 segundos - Um jogador que está sendo marcado não pode ter a bola em sua posse (sem driblar) por mais de 5 segundos.
  • Regra dos 3 segundos - Um jogador não pode permanecer mais de 3 segundos dentro da área restritiva (garrafão) do adversário, enquanto a sua equipa esteja na posse da bola.
  • Regra dos 8 segundos - Quando uma equipa ganha a posse da bola na sua zona de defesa, deve, dentro de 8 segundos, fazer com que a bola chegue à zona de ataque.
  • Regra dos 24 segundos - Quando uma equipe está de posse da bola, dispõe de 24 segundos para a lançar ao cesto do adversário.
  • Bola presa – Considera-se bola presa quando dois ou mais jogadores (um de cada equipa pelo menos) tiverem uma ou ambas as mãos sobre a bola, ficando esta presa. A posse de bola será da equipa que tiver a seta a seu favor.
  • Transição de campo – Um jogador cuja equipe está na posse de bola, na sua zona de ataque, não pode provocar a ida da bola para a sua zona de defesa (retorno).
  • Dribles - Quando se dribla pode-se executar o n.º de passos que pretender. O jogador não pode bater a bola com as duas mãos simultaneamente, nem efectuar dois dribles consecutivos (bater a bola, agarrá-la com as duas mãos e voltar a batê-la).
  • Passos – O jogador não pode executar mais de dois passos com a bola na mão.
  • Faltas pessoais – É uma falta que envolve contacto com o adversário, e que consiste nos seguintes parâmetros: Obstrução, Carregar, Marcar pela retaguarda, Deter, Segurar, Uso ilegal das mãos, Empurrar.
  • Falta antidesportiva – Falta pessoal que, no entender do árbitro, foi cometida intencionalmente, com objectivo de prejudicar a equipa adversária.
  • Falta técnica – Falta cometida por um jogador sem envolver contacto pessoal com o adversário, como, por exemplo, contestação das decisões do árbitro, usando gestos, atitudes ou vocabulário ofensivo, ou mesmo quando não levantar imediatamente o braço quando solicitado pelo árbitro, após lhe ser assinalada falta.
  • Falta da equipe – Se uma equipa cometer num período, um total de quatro faltas, para todas as outras faltas pessoais sofrerá a penalização de dois lançamentos livres.
  • Número de faltas – Um jogador que cometer cinco faltas está desqualificado da partida.
  • Altura do aro - A altura do aro até o solo é de 3,05 metros.

Fundamentos

Empunhadura geral

É feita com os dedos e a parte calosa das mãos, polegares um de frente para o outro nas laterais da bola. Não é correto segurar a bola com as palmas da mão.

Manejo de corpo

São movimentos corporais utilizado no basquete que visam facilitar a aprendizagem dos fundamentos com a bola. Esses movimentos incluem: finta, giro, mudança de direção, mudança de ritmo e parada brusca.
Finta: Pela frente, por trás, reversão, por baixo das pernas e em passe livre.

Giros ou rotações

Para frente e para trás.
Falando sobre tempo, você não pode:
No 1º,2º e 3º período pode 1 tempo de 1 min. no 4º período, 2 tempos de 1 min. Os intervalos entre cada período são de 2 minutos, mas entre o 2º e 3º há um intervalo de 15 minutos. Não é permitido ficar dentro do garrafão por mais de 3 segundos com ou sem posse de bola. Não é permitido ficar (com a bola) mais de 8 segundos na zona (lado da quadra) de defesa. Após os 8 segundos mencionados acima, você tem 24 segundos para arremessar a bola (zona de ataque). Quando há um marcador a menos de 1m de distância do atacante, o mesmo, não pode segurar a bola por mais de 5 segundos

Paragens

A um tempo e a dois tempos. Podendo ser chamado de jump, uma jogada ao qual o atleta da um tempo no ar para executar um arremesso.
Corridas
De frente, lateral, de costas, zigue-zague e perseguições.

Drible

  • Drible de progressão Utilizado fundamentalmente para sair de uma zona congestionada e avançar no terreno.
  • Drible de protecção - Serve fundamentalmente para abrir linhas de passe e para garantir a posse de bola. É um tipo de drible, que face a uma maior proximidade do defesa, o jogador tem de dar maior atenção à protecção da bola. Roubar a bola do adversário é considerado um drible de proteção.
  • Drible de pedalada - Pique a bola no chão e faça o movimento da pedalada do futebol por cima da bola.

Regras de Drible

Um jogador não poderá tirar o pé-de-pivô do chão para iniciar uma progressão sem antes executar um drible. Um jogador poderá tirar o pé-de-pivô do chão para executar um passe ou um arremesso, mas a bola deverá deixar sua mão antes que o pé retorne ao solo.
O pé-de-pivô é determinado da seguinte forma:
  • Jogador recebe a bola com um dos pés no chão: Aquele pé é o pé-de-pivô.
  • Jogador recebe a bola com os dois pés no chão: Quando retirar um dos pés, o outro será considerado pé-de-pivô.
  • Jogador recebe a bola no ar e um dos pés toca o solo antes do outro: o pé que primeiro toca o solo é o pé-de-pivô.
  • Jogador recebe a bola no ar e cai com os dois pés ao mesmo tempo: Quando retirar um dos pés, o outro será considerado pé-de-pivô.
Um jogador que esteja driblando ou receba um passe durante uma progressão (ou seja, correndo), pode executar dois tempos rítmicos e, a seguir, arremessar ou passar a bola; isso não significa necessariamente dois passos (como é mais comumente executado), pois o jogador pode, por exemplo, executar dois saltos consecutivos; desde que mantenha o mesmo ritmo.
Mas o esquema dos passos não é a única restrição. Você também não pode: driblar a bola, pegá-la com as mão e driblá-la novamente; Não pode driblar a bola com ambas as mãos; Não pode apoiar a bola por baixo, ou seja, conduzir a bola levando a mão sob a bola. Todos estes aspectos são considerados drible ilegal e tem a mesma penalidade da caminhada.

Passe

O passe tem como objetivo a colocação da bola num companheiro que se encontre em melhor posição, para a criação de situações de finalização ou para a progressão no terreno de jogo. Existem vários tipos de passe: peito, picado, por cima com 2 mãos, lateral com 1 mão, por trás das costas, etc.

Passe com uma mão

Usado para lançar a bola mais longa.
Técnicas determinantes:
  1. jogue a bola com uma mão.

Passe de peito

Como o nome indica, com a bola à altura do peito é arremessada frontalmente na direcção do alvo. Neste movimento os polegares é que darão força ao passe e as palmas das mãos deverão apontar para fora no final do gesto técnico.
Técnicas determinantes:
  1. Colocar os cotovelos junto ao corpo;
  2. Avançar um dos apoios;
  3. Executar um movimento de repulsão com os braços;
  4. Executar a rotação dos pulsos;
  5. Após a execução do passe, deve-se ficar com as palmas das mãos viradas para fora e os polegares a apontar para dentro e para baixo.

Passe de peito

Muito semelhante ao passe de peito, tendo em conta que o alvo inicial é o solo; O ressalto da bola terá um objetivo comum ao do passe de peito, isto é, a mão alvo do colega ou as zonas próximas do peito.
Técnicas determinantes:
  1. Colocar os cotovelos junto ao corpo;
  2. Avançar um dos apoios;
  3. Executar um movimento de repulsão com os braços.

Passe de ombro (ou de basebol)

É utilizado nas situações que solicitam um passe comprido. A bola é lançada como no lançamento de uma bola no baseball (daí o nome). É um tipo de passe com uma trajectória linear (sem arco), e em direcção ao alvo.
Técnicas determinantes:
  1. Segurar a bola com as duas mãos e por cima do ombro;
  2. Colocar o cotovelo numa posição levantada;
  3. Avançar o corpo e a perna do lado da bola;
  4. Fazer a extensão do braço e finalizar o passe para as distancias maiores.

Passe por cima da cabeça

É usado quando existe um adversário entre dois jogadores da mesma equipe.
Técnicas determinantes:
  1. Elevar os braços acima da cabeça;
  2. Avançar um dos apoios;
  3. Executar o passe com o movimento dos pulsos e dos dedos.

Utilização dos passes

Passes de peito e picado ou quicado
Utilizado em curtas e médias distâncias.
Passe por cima da cabeça
Também utilizado em curtas e médias distâncias, sendo mais específicos para o pivô.
Passe de ombro
Utilizado em médias e longas distâncias, sendo muito utilizados em contra ataques.

Arremesso

Driblar e jogar a bola na cesta.

Bandeja

É um arremesso que tem que dar dois passos:o primeiro de equilíbrio e o segundo de distância. Que pode ser feito em movimento com passe ou driblando.

Com uma das mãos

Partindo da posição fundamental, com o peso do corpo na perna da frente, a bola na altura do peito, o jogador flexionará as pernas simultaneamente a elevação da bola acima da cabeça.

Jump

Driblando em direção a cesta e parando numa posição de equilíbrio, flexionando as pernas,saltar elevando a bola acima e à frente da cabeça com ambas as mãos e executar o arremesso no momento mais alto do pulo.

Rebote

É a recuperação da bola após um arremesso não convertido.

Assistência

Assistência é um passe certeiro que encontra outro companheiro de equipe, livre de marcação, e acaba convertido em cesto. O jogador que faz a assistência é tão importante como o jogador que marca o cesto.

Enterradas

É movimento que conjuga o salto e a colocação com firmeza da bola diretamente na cesta.

Ponte-aérea

É quando um jogador lança a bola diretamente a um de seus parceiros, que pula recebe a bola e finaliza a jogada arremessando a bola antes de tocar o chão. Também pode ser feita com um jogador arremessando a bola na tabela com outro jogador pegando o rebote e finalizando a jogada imediatamente em seguida com arremesso ou enterrada.

Toco -É um bloqueio brusco ao movimento da bola que foi ou está sendo arremessada a cesta por um adversário . Entrosamento de equipe-  Passar a bola de mão-em-mão até chegar alguém que possa fazer a cesta com tranqüilidade. Isso é trabalho